VÍDEO – Programa de endemias de Brusque retoma uso de drone para localizar focos do Aedes aegypti
Esta é a segunda vez que a diretoria de Vigilância em Saúde realiza a ação
Esta é a segunda vez que a diretoria de Vigilância em Saúde realiza a ação
O programa de Combate a Endemias de Brusque, da diretoria de Vigilância em Saúde, retomou na tarde desta terça-feira, 20, o uso de drone para localizar focos do mosquito Aedes aegypti.
A ação, chamada de “Vista Aérea no Combate ao Aedes aegypti” aconteceu no bairro Primeiro de Maio.
Esta é a segunda vez que a Prefeitura de Brusque adota o modelo. A primeira vez foi em março do ano passado, com início da ação no bairro Steffen, que concentrava boa parte dos focos.
A diretora de Vigilância em Saúde, Ariane Fischer, explica que muitas pessoas acabam não atendendo os agentes que visitam as residências. Por isso, a importância do drone, que permite que a equipe visualize locais inacessíveis e encontre possíveis focos do mosquito.
De acordo com o boletim da dengue desta terça-feira, 20, o município tem 974 focos do Aedes aegypti. O número é maior do que o registrado até dezembro de 2020, quando Brusque totalizou 1.377 focos positivos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
O bairro com maior número de focos é Águas Claras, com 87 notificações, seguido por Souza Cruz, com 66, Jardim Maluche, com 65, o Centro, com 64 e Primeiro de Maio, que tem 63 focos identificados.
Foram contratadas 100 horas do serviço: 45 horas serão utilizadas até o fim de maio e as horas restantes serão utilizadas a partir do segundo semestre deste ano.
Nesta primeira etapa, o sobrevoo será dividido em 14 regiões: Primeiro de Maio, Águas Claras, Bateas, São Pedro, Guarani, Centro II e Limoeiro, que são as áreas mais infestadas.
As regiões do Centro I, Poço Fundo, Ponta Russa, Tomaz Coelho, Cedro Alto, Santa Luzia e Cedrinho também fazem parte desta lista.
A diretora de Vigilância em Saúde explica que o objetivo da ação é otimizar o trabalho da equipe. Em um dia os agentes conseguem fazer de 25 a 30 visitas. O drone, em uma hora, consegue sobrevoar 20 residências.
Ela ressalta que o combate ao Aedes aegypti é necessário porque há casos de dengue autóctones, ou seja, que foram contraídos em Brusque. De acordo com o boletim da dengue desta terça, Brusque tem quatro casos de dengue confirmados neste ano. Há dois casos em investigação.
“Devido à pandemia algumas doenças foram de certa forma esquecidas, então a gente precisa dessa ação para combater a dengue porque a dengue está aí, estão aparecendo casos positivos aqui na cidade, temos um número importante de focos de dengue no município e precisamos combater esse mosquito”, comenta Ariane.
Os supervisores de campo do Programa de Endemias, Marcelo da Silva Figueiredo e Fabio Cristiano Pereira Witczak, explicam que durante a vistoria com o drone são observadas as calhas, caixas d’água sem tampa, piscinas e locais de difícil acesso, como casas que estão fechadas.
Todas as informações são coletadas durante o sobrevoo e após isso as imagens são analisadas de forma mais criteriosa pela equipe, pelo computador. Se algum possível foco de dengue é detectado, o Programa de Endemias entra em contato com o proprietário do local. Se necessário, a Vigilância Sanitária é acionada para interditar e multar o imóvel.
Para esclarecer dúvidas e fazer denúncias, basta entrar em contato pelo telefone (47) 3110-1017.