Vigilância em Saúde avalia desempenho da campanha de vacinação para crianças aos sábados em Brusque
Carteira de vacinação das crianças é avaliada e são aplicados todos os tipos de imunizantes necessários para faixa etária
A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Saúde, passou a ofertar a vacinação para o público infantil aos sábados. A medida já mostra resultados positivos, tendo em conta que é mais um dia disponível para os pais levarem os filhos e colocarem as vacinas em dia.
Para atrair a atenção da população, a pasta optou por trabalhar com a educação em saúde, além de realizar a divulgação da campanha por meio da imprensa. Segundo a secretaria, os números no sábado se mantêm semelhantes aos dias de semana. Também são realizadas ações de vacinação nas escolas.
Com o slogan “Todo sábado é dia de vacina”, a medida tem a intenção de ampliar o acesso aos imunizantes.
Carteira de vacinação em dia
De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde de Brusque, Ariane Fisher, todas as vacinas são aplicadas aos sábado, sem exceção. Ela explica que as carteiras de vacinação de todas as crianças são analisadas para identificar se há alguma dose atrasada.
As ações realizadas em algumas escolas consistem em avaliar a carteira e, caso o aluno tenha a autorização assinada pelo pai, vacinar as crianças. Segundo Ariane, os dados apurados pela pasta mostram os números de crianças que tiveram a caderneta avaliada, mas não necessariamente foram vacinadas.
“Nós avaliamos todas as carteiras de vacinação, mas nem todas as crianças são vacinadas. Alguns estão com a vacinação em dia e em outro casos os pais não assinaram a autorização para criança ser vacinada, nestes casos não são imunizados”, pontua.
Falta de vacinação
Ariane explica que a vacina contra a Influenza registra baixa adesão entre os pequenos. “Foram verificados muitos atrasos nas vacinas das crianças que completam 1 ano e 3 meses e nas vacinas de 4 anos”, comenta.
Segundo a diretora, as vacinas que os pequenos tomam aos 15 meses são a DTP (tríplice bacteriana), tetra viral, hepatite A e VOP (vacina oral poliomielite). Aos 4 anos são a DTP (tríplice bacteriana), VOP (vacina oral poliomielite), varicela e febre amarela.
Ela comenta que a falta da vacina pode gerar consequências para as crianças como adoecer ou adquirir doenças já erradicadas e que estão em risco de retornar. Isso acarreta em hospitalizações e até em pessoas com agravamento em deficiências.
“A cobertura vacinal em todo o Brasil não está na porcentagem desejável, porém seguimos no objetivo de aumentar essa cobertura até 95%, que é o ideal”, salienta.
Segundo a diretora, no momento a vacinação continuará sendo oportunizada durante a semana e na Policlínica até as 20h para os pais que não conseguem levar os filhos durante o horário comercial. “Com relação aos sábados estamos estudando a possibilidade, visto que ao abrir sala de vacina no sábado existem despesas além do planejado que devem ser estudadas”, explica Ariane.
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