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Vila Olímpica: Conheça detalhes do projeto apresentado nesta quinta-feira (26) pelo executivo

Entidades aprovam alterações sugeridas no primeiro encontro, em dia 29 de janeiro

Vila Olímpica: Conheça detalhes do projeto apresentado nesta quinta-feira (26) pelo executivo

Entidades aprovam alterações sugeridas no primeiro encontro, em dia 29 de janeiro

O prefeito Paulo Eccel se reuniu nesta quinta-feira (26) com dirigentes esportivos brusquenses para discutir mais uma vez sobre o projeto da ‘Vila Olímpica’. O encontro serviu para o líder do poder executivo apresentar novamente o complexo às modalidades, desta vez com readequações feita pela equipe do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI).

As alterações foram realizadas após pedido das próprias modalidades no primeiro encontro, em 29 de janeiro, quando a prefeitura ouviu os segmentos. Neste tempo, o DGI também recebeu líderes esportivos para redefinir espaços e apresentar a nova planta do projeto. A concepção final foi apresentada pelo diretor do DGI, Arthur Antunes. Depois foi a vez do prefeito Paulo Eccel fazer as suas considerações.

O projeto
O projeto da Vila Olímpica teve mudanças significativas, sobretudo com a troca do espaço de algumas modalidades, como por exemplo o estádio municipal que agora ficará no local onde previamente estava previsto o kartódromo, próximo à ponte do Limoeiro. “Ficou muito bom nosso novo local. Estávamos lá no fundo, agora ganhamos um espaço de frente para o mar’, chegou a brincar o presidente do Brusque, Danilo Rezini.

Uma das principais preocupações desde o início do projeto era em relação a forma de acesso ao local em virtude das más condições da Estrada da Fazenda. A prefeitura informou, todavia, que o planejamento é de que uma via principal dê acesso ao local. “Neste caso, a Estrada da Fazenda se tornará uma opção alternativa”, explicou Antunes.

Além da mudança de posições e delimitações do espaço, Paulo Eccel comunicou que o complexo abrigará ainda um campo auxiliar de rugby. Um centro de imprensa também será criado no local, bem como uma área de alojamento.

Como vai funcionar
A Vila Olímpica será dividida em três setores e vai funcionar como uma espécie de condomínio, com uso comum de espaços e organização previa das modalidades. Estas devem informar com antecedência sobre determinados eventos que demandem uso de estacionamentos ou de áreas em comum, por exemplo.

O setor A, cujo espaço é de 112 mil metros quadrados, incluindo áreas de uso comum e estacionamento, será destinado para o Jeep Club e o CTG; O B, o maior de todos, tem área de 227 mil metros quadrados, deste total 120 mil metros serão de espaços específicos para instalação de cinco entidades: motocross, Kart, BMX, bicicross e modelismo.

O estádio municipal ficará lotado no setor C, dentro de uma área de 117,5 mil metros quadrados. Além do complexo para jogos de futebol, neste espaço haverá ainda o campo auxiliar de rugby, o complexo aquático e a pista de atletismo.

Próximos passos
Paulo Eccel afirma que o objetivo é de que no próximo mês inicie a roçada do local. A ideia é de que as entidades ocupem seus espaços o quanto antes. “Assim que o local estiver limpo, seria interessante que cada modalidade já fosse ocupando seu espaço”, diz. Eccel chegou a sugerir que a próxima reunião sobre o projeto, pensada inicialmente para abril, já seja realizada no local.

Durante a apresentação do projeto, o vice-presidente do Jeep Club de Brusque, Roberto Wilke, disse que a intenção da associação é de que o local já seja incluso no roteiro de passeios e competições este ano. “É uma forma de divulgar e de as pessoas começarem a se acostumar que em 2016 a Fenajepp será lá embaixo”, observa.

A prefeitura deve trabalhar nas próximas semanas com a formatação jurídica para que os líderes esportivos tenham poder, de fato, sobre o terreno. Ainda em março, Eccel pretende agendar uma nova visita ao Ministério dos Esportes, quando apresentará o projeto mais detalhado ao representante nacional da pasta, George Hilton. O governo estadual também deve ser procurado pelo prefeito no próximo mês. “Além da visita ao Ministério do Esporte, estou esperando também uma reunião com a secretaria de Turismo, Cultura e Esporte”, diz.

Entidades aprovam o encontro
Depois da readequação do projeto inicial, os representantes das modalidades esportivas aprovaram a proposta apresentada pelo executivo. Houve elogios em relação ao desenvolvimento da ideia pelo DGI. Nenhum líder esportivo expôs opinião contrária ao que foi apresentado abertamente, o que foi comemorado por Paulo Eccel. “Chegamos a uma configuração que agradou a todos de forma unanime. Isso não é fácil em razão da grandiosidade do projeto e do número significativo de entidades envolvidas. Ter uma adesão de 100% creio que foi um avanço extraordinário”, disse.

Durante o evento, Eccel rebateu ao que considerou como eventuais críticas ao projeto e pediu otimismo dos presentes para que a Vila Olímpica seja concretizada. Sobrou até mesmo para a imprensa, que também não foi poupada durante o discurso. “Temos que pensar de forma positiva. Particularmente estou muito entusiasmado. Não tenho dúvidas de que a Vila Olímpica se tornará realidade”, defende.

Para Jorge Frena, o Babalu, responsável pelo motocross, a ideia apresentada veio ao encontro do que esperava as entidades. Ele alega que saiu satisfeito pois a delimitação dos espaços representa um pontapé inicial para o projeto. “Acreditamos que será um marco na história da cidade. Porque antes não tínhamos um lugar apropriado para a prática do motocross”, afirma.

Segundo Roberto Wilke, do Jeep Clube, a mudança para o novo local significará um ganho representativo para a modalidade. Ele comenta que além do grupo ter uma área que corresponde ao dobro do espaço para montar a pista, esta poderá ser fixa, o que gerará uma economia significativa para a associação. “É uma coisa que nos deixa contente porque vamos evitar os gastos anuais. Todo ano gastamos horrores para montar a pista e depois desmontar tudo”, observa.

Quem também saiu satisfeito foi o presidente do Bruscão, Danilo Rezini. “O Brusque está otimista em relação ao estádio. Assim que tivermos a posse do nosso espaço, já vamos correr atrás dos investimentos”, comenta.

A Vila Olímpica em números
Área total: 485.667m²

Setor A: 112.007m² (área total)
Espaço por modalidade
Jeep – 17.653m²
CTG – 12.978m²

Setor B: 227.295 (área total)
Kart – 48.992m²
Motocross – 44.754m²
Modelismo – 15.490m
Bicicross – 7.384m²
BMX – 4.076m²

Setor C: 117.000m² (área total)
Campo de futebol – 24.727m²
Campo auxiliar de rugby – 11.798m²
Atletismo – 9.521m²
Complexo Aquático – 6.582m²

Vagas de estacionamento
Visitas
1444 veículos leves
105 alojamento
66 ônibus
Serviços
58 veículos oficiais e preferenciais
40 caminhões

 

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