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Violência no trânsito de Brusque é discutida na Câmara de Vereadores

Vereadores pedem mais conscientização dos motoristas e fiscalização mais rígida

A violência no trânsito de Brusque foi um dos assuntos discutidos na Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 24. O vereador Gerson Morelli, o Keka (PSB), assim como na sessão anterior, lamentou a morte do adolescente Diego Visnheski, 17 anos, que morreu após ser atingido por uma moto quando trafegava com sua bicicleta pela ciclofaixa da avenida Primeiro de Maio, há duas semanas.

O vereador voltou a pedir mais atenção dos motoristas e, principalmente, ações mais efetivas de fiscalização no trânsito, com punição mais rígida aos motoristas que infringem as regras. “Eu sou a favor da educação, mas num país onde a nossa educação está nos últimos lugares, não vejo saída para isso agora. Momentaneamente, temos que partir para a multa, para a cobrança, senão todos os dias vamos continuar abrindo o jornal e vendo acidentes e mais mortes”, diz.

O vereador Paulo Sestrem (Patriota) destacou que o trânsito tem que ser tratado como segurança pública, já que hoje é o que mais tira vida da população em Brusque. “Para um trânsito mais seguro temos que trabalhar a educação permanente, fiscalização e engenharia. Se não querer colocar tachão na avenida Primeiro de Maio toda, que coloquem em uma distância maior. O tachão chama a atenção, dá segurança e pode evitar acidentes, sim”, diz.

Para o vereador Jean Pirola (PP), não adianta colocar tachão, radares, lombadas eletrônicas ou até mesmo policiais, enquanto tiverem motoristas que insistem em desobedecer as leis de trânsito. O vereador exibiu um vídeo, em que um motorista é flagrado dirigindo em zigue-zague pelas ruas de Brusque no último fim de semana.

Ivan Martins (PSD) também destacou a importância da conscientização dos motoristas e de um trabalho educativo já nas escolas, para que as crianças cresçam sabendo respeitar as leis. “O motorista precisa entender que o veículo pode se tornar uma arma letal. Essa conscientização que não temos hoje precisa começar na escola, aí quem sabe teremos uma melhora a médio e longo prazo”, afirma.

“Sou a favor da lombada física, da lombada eletrônica, dos tachões, a favor de toda a sinalização necessária para diminuir a velocidade e evitar mortes como temos acompanhado. Se tiver que encher a cidade desses aparelhos, temos que fazer. Se preservar uma vida, já valeu a pena”, destaca.