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O Brusque acabou eliminado pelo Tubarão da forma mais dramática possível: nos pênaltis, depois de uma derrota por 2 a 1 que trouxe aquele sentimento de frustração pelo fato do time ter, no jogo de ida, várias chances de ampliar o marcador e levar uma vantagem maior para o Sul do estado. Não deu, vida […]

O Brusque acabou eliminado pelo Tubarão da forma mais dramática possível: nos pênaltis, depois de uma derrota por 2 a 1 que trouxe aquele sentimento de frustração pelo fato do time ter, no jogo de ida, várias chances de ampliar o marcador e levar uma vantagem maior para o Sul do estado. Não deu, vida que segue.

É importante mencionar que o Bruscão fez apenas um jogo bom na Série D, justamente este contra o Tubarão em casa. De resto, perdeu duas para o São José, venceu o falido Mogi Mirim duas vezes (e em casa foi uma partida bem complicada) e teve a derrota para o Prudentópolis, que tinha vencido apenas dois jogos na temporada. Tinha a faca e o queijo na mão para ter a melhor campanha e decidir o mata-mata em casa. No Estadual, foi o sofrimento que vivenciamos, com o time escapando do rebaixamento apenas na última rodada. Na Copa do Brasil, acabou eliminado sem cerimônia pelo Ceará, saco de pancada do Campeonato Brasileiro.

Por mais que a diretoria não admita, não houve investimento para subir. Mais uma vez o Brusque entrou na Série D para participar, sem almejar voos maiores no cenário nacional. Enquanto o Tubarão, de uma cidade de tamanho semelhante a nossa e com um outro clube de primeira divisão na cidade para concorrer, se reforçou bem com Magno Alves, Branquinho e o excelente volante Gélson, vindo do Concórdia, o Brusque manteve jogadores que pouco renderam no fracasso do Estadual, apenas com contratações pontuais que pouco alteraram o cenário do time.

Lima, atacante que começou bem o campeonato, não esteve presente quando o time precisava dele. Eliomar não foi nem sombra daquele meia que brilhou no Catarinense do ano passado. O técnico Pingo escondeu a verdade, dizendo que seu esquema era “ousado”, sem mostrar nem 20% das chances de ataque do time que ele mesmo montou em 2017, com três bons meias e outros três excelentes atacantes. Os números falam por si.

É hora de planejar 2019, que começa em setembro com a disputa da Copa Santa Catarina, que dá ao campeão a vaga na Copa do Brasil. O Tubarão (de novo ele), com a terceira colocação no Estadual, nem precisará disputa-la pois já tem a sua vaga, com uma boa cota da CBF. A renovação precisa ser grande. Há (poucos) jogadores do elenco atual que realmente fazem por merecer uma continuidade no clube. Penso que o ciclo de Pingo no clube também se encerrou, depois de mais uma passagem, e a pior delas, à frente do clube. Falhou feio em muitas decisões nesta temporada e não faz por merecer continuar. A diretoria precisa sair da zona de conforto e buscar algo diferente, para evoluir e entrar forte no próximo ano.


 

Natação
O pessoal da equipe brusquense de natação está muito preocupada com a temporada da equipe, depois do anúncio do fim da Academia Extreme, que tem a piscina onde os jovens treinam. Conversei com o técnico Bay, que se mostrou surpreso com a decisão e não vê, pelo menos a curto prazo, uma solução para um novo local para os treinamentos.

Copa
A Copa do Mundo começou praticamente sem clima nenhum da competição na cidade. Alguns poucos resolveram colocar o verde e amarelo nas vitrines, em um clima de frieza jamais visto. Infelizmente, toda a situação do país fora dos campos refletiu diretamente nesse fato.

Seleção
O Brasil está pronto e escalado para estrear na Copa, com o esquema já conhecido e o elenco fechado. Não passa por nenhum tipo de crise, diferente da Alemanha e França, que não foram bem nos últimos jogos de preparação, e a Espanha, que trocou de técnico a dois dias da estreia. Poderá ser um fator positivo, já que a seleção não tem nenhum tipo de problema para administrar.