Volta às aulas: compare preços de materiais escolares nas lojas de Brusque

Lojistas apontam tendências e esperam aumento em vendas em relação a 2018

Volta às aulas: compare preços de materiais escolares nas lojas de Brusque

Lojistas apontam tendências e esperam aumento em vendas em relação a 2018

Pais de crianças e adolescentes precisam, no início de cada ano, se preparar para os investimentos em um novo ano letivo. Lápis, cadernos, canetas, borrachas, apontadores, agendas, folhas de papel, acessórios e até uniformes deixam de servir ou são perdidos ao longo do ano anterior. Desta forma, as papelarias têm o seu maior período de faturamento, muito mais se comparado ao curto período da volta às aulas de inverno.

A proprietária da Dokassa Distribuidora, Suzana Cassaniga, relata que as vendas têm se mostrado melhores em janeiro de 2019 do que no mesmo período de 2018. O aumento no faturamento já havia ocorrido de 2017 para 2018, e desta vez é estimado em 20%.

Ela relata que muitas crianças e adolescentes têm evitado os produtos licenciados de seus personagens, times, jogos, bandas e marcas preferidos.

“Eles estão buscando outros tipos de produto, buscando o diferente, muitas vezes para personalizarem eles mesmos seus próprios cadernos e agendas”, avalia. Entre as principais tendências temáticas para o público mais jovem, estão produtos do game Minecraft e das bonecas LOL. Os planners, agendas “planejadoras”, mais detalhadas e com mais funcionalidades, estão em alta.

A balconista da Mosimann Livraria e Papelaria, Rose Blumer, destaca que temas como flamingos, lhamas e unicórnios estão em alta, assim como os materiais da série Stranger Things. “As vendas se mantêm boas nesta época do ano e os preços praticamente não sofreram alterações”, destaca.

O gerente comercial e proprietário da Papel & Cia, Luiz Seefeld, explica que as procuras começam a ocorrer cada vez mais cedo, mas a tendência ainda é deixar tudo para a última hora. “O maior movimento sobre o material escolar acontece na última semana antes do início das aulas, então acredito que é cedo para falar em aumento das vendas, mas comparado a 2018 já se percebe uma melhora”, avalia.

Seefeld afirma ainda que os preços variaram para mais e para menos em relação ao ano anterior, muito em função das oscilações do dólar. “Os produtos tiveram altos e baixos por causa da variação do dólar, e isto acarretou em um aumento maior em produtos de papel. São o que acabam elevando um pouco o valor total da lista de materiais.

Compare
O Município realizou uma pesquisa entre 25 e 29 de janeiro com quatro lojas que vendem materiais escolares. A lista de materiais é baseada no Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon)de Blumenau. Compare os preços de cada item:

Economia
O Procon de Santa Catarina lista diversas dicas sobre economia na aquisição de material escolar:

– Evitar materiais licenciados com personagens e marcas. Os preços de materiais escolares ilustrados com desenhos animados, séries, filmes, equipes esportivas, bandas e elementos de cultura pop em geral costumam ser mais elevados em função do licenciamento dos produtos. O órgão alerta para a influência elevada que a publicidade exerce sobre crianças e adolescentes;

– Verificar materiais de anos anteriores e, se possível, reaproveitá-los;

– Fazer pesquisas de preços em diferentes estabelecimentos;

– Buscar descontos para compras em grandes quantidades;

– Prestar atenção nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas e afins, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa sobre fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e eventuais riscos ao consumidor.

Questões sobre a escola
– A escola pode ser questionada ao cobrar em sua lista de material escolar itens de uso coletivo, como papel para provas, avisos internos, material para atividades de laboratório, biblioteca, material de higiene e limpeza ou taxas para despesas de água, luz e telefone. Esse material deve fazer parte da contraprestação da mensalidade paga pelo aluno.

– A escola não pode exigir a aquisição de produtos de marca específica ou determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.

– A escola não pode exigir que o material escolar seja comprado no próprio estabelecimento. Esta é uma prática abusiva, pois é obrigação da escola fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos.

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