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Votações ficam para sessão extraordinária na quinta-feira, 14

Dr. Celso diz que é preciso fazer comparativo com outras cidades sobre os salários das gestões 2013/2016

Com reunião que durou menos de uma hora e marcada com uma hora de adiantamento, às 17 horas, os vereadores de Brusque pouco decidiram na sessão de terça-feira, 12 de junho, e resolveram adiar discussões e votações para quinta-feira.

Ao iniciar a sessão, o presidente da Câmara, Celso Carlos Emydio da Silva (PSD), informou que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que deseja passar de 15 para 10 vereadores no legislativo brusquense, não seria votado no encontro, conforme havia reivindicado o Conselho das Entidades por uma Brusque Melhor (CEBM).
Dr. Celso disse que em reunião ocorrida durante a tarde, os vereadores acordaram que a votação irá acontecer na quinta-feira, 14 de junho, em sessão extraordinária, às 13h30. 

– A Câmara tem a sua responsabilidade, vai cumprir com a sua função. O projeto vem quinta-feira e vamos ter o tempo hábil para fazer a segunda votação. A comunidade expressou que quer a votação e nós vamos atender esse pedido – destacou. 

Vale lembrar que para a alteração ser considerada nas eleições deste ano, é preciso que a votação aconteça até 30 de junho, período final para as convenções partidárias e definições de candidaturas. 
O que diz o CEBM
Após o anúncio de dr. Celso, o presidente do CEBM e da União Brusquense de Associação de Moradores (UBAM), Luiz Carlos Schlindwein, disse que não estava surpreso com a informação, pois um dia antes havia conversado com o presidente e ele não havia confirmado que a votação iria acontecer naquele dia.  Schlindwein criticou o horário da sessão, que dificulta a participação da população. 

– Obviamente que quem vai votar são os vereadores. Mas esse horário prejudica a participação. Entendemos que a votação deveria ser aberta e entre às 19 horas ou 19h30, para que as pessoas pudessem participar. Hoje também tivemos um prejuízo de horário, porque a sessão foi adiantada – frisou. 
Outro adiamento
Na pauta do dia estavam os três projetos de Lei, nº 31/2012, 32/2012, 33/2012, que estabelecem os salários dos vereadores, secretários, prefeito e vice para a gestão 2013/2016. 
Quando era o momento de colocá-los em discussão e votação, dr. Celso anunciou que eles não seriam votados, pois é necessário mais informações para que as discussões ocorram com mais clareza. Entre elas, um comparativo dos salários dos Poderes Legislativos e Executivos de cidades da região.
O presidente também adiantou que os projetos, que já têm pareceres confeccionados pelas Comissões de Legislação e Finanças, com relatoria do vereador Vilmar Bunn (PDT), não prevêem reajuste de salários para nenhuma das funções. 
– A princípio a relatoria fixou que não haverá reajuste e nem correção. Aqui  em Brusque os salários dos agentes políticos deverá ficar congelado – finalizou.