“Vou fazer o meu melhor”, diz Mônica Carvalho sobre Paixão e Morte de um Homem Livre
Atriz destaca a mensagem de fé e renovação da produção que estreia nesta quinta-feira
Na manhã desta quinta-feira, 14, a atriz Mônica Carvalho, que interpretará Maria, mãe de Jesus, nesta edição do tradicional Paixão e Morte de um Homem Livre, participou de coletiva de imprensa de divulgação do espetáculo.
As apresentações, produzidas pela Associação Artístico Cultural São Pedro (AACSP), acontecem nesta quinta-feira, 14, e na sexta-feira, 15, no pátio da igreja São Cristóvão, no bairro Aymoré, em Guabiruba.
Na coletiva, também estavam presentes o empresário Juliano Schumacher, da Guabifios, que representou os patrocinadores, o presidente da AACSP, Marcelo do Nascimento, a diretora do espetáculo, Rejane Habitzreuter Schlindwein, e o prefeito de Guabiruba, Valmir Zirke.
Nas falas, a equipe agradece a atriz por participar da produção. “Eu que me sinto honrada por ter sido escolhida para participar dessa grandiosidade, deste espetáculo, que fala de renovação e esperança”, inicia Mônica.
“Eu amo teatro e eu sei o quanto são difíceis os ensaios, imagina um processo com mais de 300 atores, mais equipe técnica”, comenta, ao parabenizar Rejane pelo trabalho na direção.
A emoção de fazer o espetáculo após a pandemia da Covid-19 também marcou as falas dos envolvidos. “Estar fazendo esse espetáculo neste momento de retomada, para mim foi a glória, eu que agradeço muito mesmo. Espero fazer esse papel a altura do que vocês estão esperando realmente. De mim, podem ter certeza que vou fazer o meu melhor”, promete.
Esta é a primeira vez que uma atriz reconhecida nacionalmente participa do espetáculo guabirubense, que já teve Julio Rocha, Francisco Cuoco e Luciano Szafir no elenco. Mônica fez a gravação das falas de sua personagem no início de março.
“O meu papel como atriz, eu sempre falo, é levar algum tipo de emoção ao público. E esse espetáculo fala justamente sobre isso, o meu papel é maior ainda, eu quero emocionar realmente quem estiver vendo esse espetáculo, levar para a casa esse sentimento de emoção, de esperança, de amor, e de acreditar”, comenta.
Mônica comenta que na experiência de fazer uma novela, um teatro ou cinema, o ator participa de cabeça e alma livre para voltar com uma mensagem. “Hoje, no espetáculo, com essa retomada, a gente estará ali com o público, todo mundo junto de novo. A gente sentiu falta disso, então, é uma retomada que vai marcar realmente todo mundo que vai assistir”, completa.
Povo acolhedor
Na noite de quarta-feira, 13, Mônica Carvalho chegou a Guabiruba e participou do ensaio geral da peça.
“São pessoas muito acolhedoras. Ontem eu cheguei a me emocionar, não pudemos nos apresentar por causa da chuva, mas quando fomos receber os convidados, o pessoal da Apae, está todo mundo muito sensível e isso é uma coisa boa, a gente poder trazer um pouco de amor e empatia”, relata.
A atriz aponta a grandiosidade do evento, que conta com muita gente envolvida. “Então, essa troca, esse acolhimento é maravilhoso. Você conta com a população fazendo parte do espetáculo”, diz. “Espero todos vocês no espetáculo, com chuva ou sem chuva estaremos lá”, completa.
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Experiência
Ao falar do desafio de apresentar-se como Maria no tradicional espetáculo, aguardado por muitos moradores, Mônica ressalta que adora fazer personagens bíblicos. É a segunda vez que interpreta o personagem, por exemplo.
“Eu lembro que eu tinha terminado uma novela na Globo e a minha mãe falava assim: ‘mas não vão te chamar para fazer novela bíblica? Você tem cara de novela bíblica!’”, diz em uma risada.
“Quando recebi o primeiro convite, eu já tinha feito outras novelas na Record, foi engraçado, porque a primeira coisa que eu fiz foi ligar para a minha mãe e fala ‘ó, finalmente vou fazer uma novela bíblica!’, e ela ‘ah, graças a Deus!’. Eu tive experiências muito fortes fazendo novela bíblica e foram personagens que me marcaram”, recorda.
Mônica recorda da participação em Jezabel, da TV Record, quando ficou dois meses morando no Marrocos, longe da família e da filha, que era pequena.
“Foi uma experiência muito forte. Embora tenha sido a vilã, eu tive muito conhecimento de algumas passagens e que eu acho importante. Eu acho que a gente tem que ter fé, acreditar em Deus, cada um na sua religião. Mas a gente tem que acreditar, ter fé e ter esperança”, finaliza.
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Sobre a atriz
Aos 51 anos, Mônica é reconhecida nacionalmente por diversos personagens que interpretou na televisão, principalmente nos anos 1990 e 2000.
Iniciou sua carreira como modelo, mas logo migrou para a TV. Estrelou a abertura da novela Mulheres de Areia, em 1993. No mesmo ano, fez sua estreia na televisão como atriz, na novela Confissões de Adolescente, na TV Cultura.
De lá para cá, atuou em diversas novelas, entre elas: História de Amor (1995), A Indomada (1997), Corpo Dourado (1998), Porto dos Milagres (2001) e Chocolate com Pimenta (2003), todas na Rede Globo. Recentemente, também atuou na novela Gênesis, da TV Record, como a personagem Elisa.
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