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Vovô tem que recorrer à sua história para vencer na Série C

Com a força de sua camisa, o Carlos Renaux superou as adversidades e chegou nas semifinais do Campeonato Catarinense Série C. Precisou passar por uma barra pesada – criada pelo próprio clube, diga-se de passagem -, e no último confronto, com o gol de Thierry, alcançou vaga na penúltima etapa da competição. E agora, por […]

Com a força de sua camisa, o Carlos Renaux superou as adversidades e chegou nas semifinais do Campeonato Catarinense Série C. Precisou passar por uma barra pesada – criada pelo próprio clube, diga-se de passagem -, e no último confronto, com o gol de Thierry, alcançou vaga na penúltima etapa da competição.

E agora, por que não acreditar? O campeonato é outro. A etapa de pontos corridos acabou, agora é mata-mata. Faca nos dentes. Para ganhar o ânimo necessário, o clube precisa recorrer à sua história vencedora e fundamental para o surgimento do futebol profissional no estado. O Itajaí tem campanha melhor, mas em fase eliminatória vence quem está mais concentrado e confiante.

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É a chance, também, de o time mostrar união. Como escreveu Alexandre Dumas, é um por todos e todos por um. Tem que ser na raça, na vontade. Um planejamento feito com carinho pela diretoria tricolor está em jogo. E a própria subsistência destes atletas depende disso.

Agora, mais do que em qualquer outra partida até o momento, o Vovô precisa da torcida. Dos antigos aos mais novos. Dos saudosistas de plantão às crianças da escolinha, todos juntos e unidos pelas três cores mais tradicionais de Santa Catarina. O Renaux precisa mostrar para o tal Itajaí quem é que sustenta duas estrelas no peito.

Bastidores do 19 a 0
O time chamado Curitibanos, que na verdade joga em Paulo Lopes, conseguiu um feito de repercussão nacional: perder de 19 a 0 para o Itajaí. O nosso Íbis catarinense terminou a Série C estadual com um saldo impressionante de 54 gols negativos e nenhum feito em apenas seis partidas, uma média de nove gols sofridos por jogo. Mas os problemas vão além das quatro linhas.

Reprodução / Esporte Campeão

Colegas da imprensa de Itajaí contaram os bastidores dessa partida caótica. Os jogadores do Curitibanos viajaram sem almoço até Itajaí, trabalhando em condições subumanas. Foram em exatos 11 jogadores, sem reservas. No intervalo, o presidente do time deu um tapa no goleiro. A equipe não queria voltar a jogar. Mas voltou, em nove atletas. Foram aplaudidos pela torcida local. Muitos jogadores choraram ao fim da humilhação que foi a partida.

FCF precisa se posicionar
É necessário que se apure, por parte da Federação Catarinense de Futebol (FCF) e seu setor jurídico, o trabalho que foi realizado no Curitibanos. Se de fato as condições de trabalho eram tão precárias, é preciso que se encontrem os culpados. O presidente covarde que agrediu um jogador também precisa ser banido do futebol.

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Bruscão em São João
A terra do calçado é a nova casa do Bruscão, e os batistenses torcedores do time devem rechear o estádio nesta quarta-feira, 10, contra o Tubarão. Muitos brusquenses também vão pegar a estrada para a curta viagem. É fundamental que o Valério Gomes Neto tenha boa presença de público nesse retorno do quadricolor para casa, podendo ser um pé de coelho em busca do título.

Com a força dos grandes esquadros

Publicado no Instagram Brusque Memória

O Carlos Renaux entra em campo neste fim de semana buscando vaga na final do Catarinense Série C. Precisa buscar inspiração e forças em grandes esquadros que muito bem representaram o tricolor. No Memória do Esporte de hoje, destaco a equipe de 1967, que tem, em pé: Valério, Flázio, Jota Batista, Carlinhos, Cussi e Belz. Agachados: Nilto Schaadt, Acir, Pereirinha, Dino e Zé Natividade.