Waguinho Dias: “Eles já estão melhores, muito mais entrosados”
Treinador explica por que fez uma única substituição e as medidas que tomou no segundo tempo contra a Chapecoense
O técnico Waguinho Dias respondeu às perguntas dos jornalistas após a vitória do Brusque sobre Chapecoense na noite deste sábado, 5, pela quinta rodada do Campeonato Catarinense.
Ele explicou os motivos de ter feito uma única substituição na partida, comentou o momento de Alex Sandro na equipe e quais medidas tomou no segundo tempo para virar o placar e sair com a vitória.
Assista à coletiva na íntegra abaixo e leia algumas aspas:
Apenas uma substituição
“A bola caía no pé do Diego Jardel e ele controlava, segurava. Como posso tirar uma pessoa dessa? Não era só marcação. Ele enfiava a bola para os outros, não podia tirar. O Rodolfo [Potiguar] se acertou ali com o Luiz Antônio porque eu abri o Zé Mateus. Se eu troco e coloco o Trindade, e o Trindade não estivesse bem, poderíamos mudar a maneira com que estávamos jogando quando estávamos controlando a bola tecnicamente.”
“Eu estava a todo instante monitorando Alex Sandro, Diego Jardel, Luiz Antônio. Todos me davam positivo. O Airton, o Edílson tava do meu lado. Então não tinha por que trocar. Você pode ver que o Jailson entrou e não conseguiu entrar no ritmo, justamente porque estávamos em um momento muito bom. Por isso não fiz as trocas.”
“Continuo com a preocupação, sim, do desgaste, da situação em que nós estamos. Vamos ter 11 horas de viagem, jogar quarta-feira, já. Estamos sabendo equilibrar o treinamento. Estou preocupado sim, mas hoje, no jogo, não tinha como fazer as trocas. Estou muito feliz com o resultado de hoje.”
Alex Sandro
“O Alex Sandro acabou entendendo o nosso esquema, acabou se ‘sacrificando’, entre aspas. Mas eu penso assim, aprendi, quando jogava, que o treinador falou assim: ‘você joga de centroavante?’ ‘faço, jogo’. Então não é improviso, você joga. A partir do momento em que a gente treinou e que você já conhece as características, ele vai jogar, como tem jogado, principalmente no segundo tempo, apareceu com muitas oportunidades, mas já no primeiro tempo já apareceu uma para ele fazer o gol, e ele demorou para bater.”
“Ele tá se doando, tá bem. E no pênalti, ele treina, Luiz Antônio treina, Rodolfo treina, Zé Mateus treina. Ele decidiu bater muito bem e hoje se faz como artilheiro da competição. Isto é importante para ele, mas principalmente para o Brusque. (…) São situações que nós estamos trabalhando, evoluindo e crescendo.”
Segundo tempo
“Eu cheguei no intervalo e vi muitos cabisbaixos, porque tomamos um gol aos 44 minutos. Não é fácil. Mas achei que nós tínhamos um equilíbrio muito bom, jogando de igual para igual. A Chape com situações de bolas paradas e nós com situações de contra-ataques muito boas, principalmente com o Alex Sandro.”
“Abri o Zé Mateus para jogar pela direita, pedi para o Diego Jardel jogar bem nas costas do Marcelo, principalmente do Guedes. E que Alex Sandro e Fernandinho fossem muito agudos, com todas as bolas sendo enfiadas para eles. Numa dessas saiu o escanteio. Pedi também para o escanteio ser fechado, o Airton foi, e não o Zé Mateus. Tivemos a felicidade, ali. Na preleção, mostrei quem na frente do goleiro, se nós atacássemos, teríamos a situação de gol. E tivemos. Fomos felizes.”
“Quando ganhamos do Marcílio Dias esta confiança veio muito forte. Então eles já estão melhores, muito mais entrosados.”