João Vítor Roberge/O Município
Waguinho Dias, após o empate com o Camboriú: “Entendemos que ainda não estamos no ideal””
Treinador comenta diferença de desempenho do primeiro para o segundo tempo e projeta futuro no Catarinense
O técnico Waguinho Dias respondeu às perguntas dos jornalistas após o empate do Brusque com o Camboriú, nesta quinta-feira, 27, pela segunda rodada do Campeonato Catarinense.
O treinador elogia o desempenho do Brusque, reconhecendo a falta de oportunidades criadas na segunda etapa e que a atuação não foi tão boa como queria. Explicou as substituições no intervalo e as escolhas.
Assista abaixo e leia algumas aspas:
“Queríamos uma vitória em casa, mas somos profissionais e entendemos que o início não é fácil, principalmente para nós, que estamos aí sempre sendo a equipe que tem que vencer. Pelo investimento, por ser uma equipe de Série B, é lógico que o torcedor cria uma expectativa de que vai vencer todas as partidas em casa. Nós entramos para vencer.”
“No segundo tempo, esperávamos um Camboriú mais retrancado ainda do que haviam sido. E eles ficaram atrás, e conseguiram causar nervosismo, ficar irritando, fazer com que nós não conseguíssemos criar as jogadas. Nós tentamos as substituições justamente para que pudéssemos abrir, dar uma amplitude maior, tendo jogadas individuais, principalmente com o Fernandinho.”
“Acredito que a equipe teve oportunidades, mas não fez no momento, e no segundo tempo, o time foi ficando nervoso, e acredito que com o Crislan o que houve foi justamente isto. Eles sabe que é o número 9, que as oportunidades têm que ser aproveitadas. Ele não conseguiu, foi ficando nervoso. Pelo que eu vi (não conversei com ele, ainda está muito abatido no vestiário), mas naquele momento, o cara fez a falta, foi segurando e ele foi sair e acabou dando um soco no cara.”
“Foi expulso, com todo o merecimento, tinha que ter sido expulso realmente. Mas é o nervosismo da partida, porque todos nós queríamos vencer em casa. E nós tivemos, principalmente no primeiro tempo, a oportunidade.”
“Eu já tinha na cabeça que colocaria o Luiz Antônio no intervalo, para ir pegando ritmo e se entrosando. (…) Tinha certeza que aconteceria de o Camboriú de retrancar mais. (…) A ideia, já no intervalo, era colocar esta experiência com o Luiz Antônio, de ser mais ofensivo, e com o Fernandinho, abrir mais e tentar jogadas individuais.”
“Acho que estaremos melhores tecnicamente [quando o Brusque enfrentar times com propostas semelhantes à do Camboriú], porque cada um vai estar com um ritmo melhor. Cada um vai estar mais confiante, melhor treinado, e só tem uma maneira, com jogadas individuais, acertar o gol. Quando aparecer uma oportunidade, colocar para dentro, ser letal. Aí, você quebra. Se ficar igual a hoje, perdendo gols, eles se fecham, nervosismo, aí você não consegue fazer. Mas acho que o Brusque estará melhor preparado.”