Waguinho Dias confirma ausência de Wallace e reforça confiança em Fernandinho: “nunca foi dúvida”
Técnico ressalta importância de um título estadual; no meio-campo, treinador deixa vaga de Rodolfo Potiguar em aberto
O técnico Waguinho Dias confirmou a ausência do zagueiro Wallace no jogo de volta da final do Catarinense, entre Brusque e Camboriú. Pouco antes de realizar o treino recreativo no CT Rolf Erbe, ele relatou que ainda tinha esperanças de retorno, mas que não há condições.
Wallace sofreu lesão com ruptura muscular na posterior (parte de trás) da coxa esquerda ainda no jogo de volta da semifinal, contra o Concórdia. “É uma ausência confirmada. Nós também criamos esta expectativa por conta do atleta. Ele quer jogar, tem experiência, é um líder, e nós também estávamos nesta batida, de querer que ele jogasse. Mas foi confirmada uma lesão um pouco mais grave”, comenta Waguinho Dias.
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Outro desfalque certo é Rodolfo Potiguar, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Waguinho Dias afirma que tem total confiança em Trindade, que é seu substituto imediato na posição. No entanto, não deixa de deixar em aberto entrada de Jailson para que o time jogue com uma dupla de volantes formada por Zé Mateus e Luiz Antônio.
Após o caso de falsa acusação de assédio por parte de Bruna Miller, ex-empresária e ex-esposa de Fernandinho, houve especulações externas ao clube de que talvez o atacante fosse cortado do primeiro jogo da final. Pelo contrário, o atacante jogou e marcou um golaço fundamental para garantir a vantagem do empate na partida de volta.
“Não podemos absorver o que acontece do lado de fora. Procuramos sempre manter todos concentrados aqui dentro, principalmente com o nível de concentração para uma decisão. Ele nunca foi dúvida. Nós nunca pensamos em tirar o Fernandinho. Em nenhuma situação. Um problema particular ele tem que resolver, é problema dele. Mas nós temos que resolver o melhor para o Brusque. Até que eu veja que isto está afetando, ele vai jogar”, afirma Waguinho Dias.
Precisando de pelo menos um empate para obter seu segundo título pelo Brusque, o treinador destaca o peso histórico que a conquista de um campeonato estadual teria. “É muito interessante pessoalmente, mas muito mais com a camisa do Brusque. Ser campeão nacional como conseguimos aqui é uma marca histórica, isto ninguém tira, nem do clube, nem da minha carreira. Agora, poder ser campeão catarinense, acho até que a maioria dos torcedores não viram. Está na história, mas muitos não devem ter visto. Se conseguirmos este título, vai ficar marcado para as famílias, crianças, jovens.”
Com contrato até o final do Catarinense, Waguinho Dias relata que quer continuar no Brusque e que acredita que esta é também a vontade da diretoria. “Estamos a todo instante participando de tudo sobre a Série B. Ainda não está no papel, mas acredito que todos querem, e eu também quero. Só não vai dar certo se não tiver um reconhecimento financeiro. E nós somos profissionais, cada um toca sua vida. Mas acredito que a intenção de ambos é de uma continuidade.”
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