Bárbara Sales

Workshop discute ações para melhoria da saúde e segurança do trabalhador em Brusque

Evento é realizado pela Fiesc e reuniu lideranças de vários setores do município

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) promoveu nesta terça-feira, 11, em Brusque, a 11ª edição do workshop Aliança Saúde Competitividade.

O evento aconteceu na Sociedade Esportiva Bandeirante e teve como objetivo reunir lideranças representativas de vários segmentos para discutir os principais problemas relacionados à saúde e à segurança do trabalhador na região, além de propor melhorias na saúde e condições de trabalho.

Em torno de 50 lideranças participaram do evento que foi conduzido pelo superintendente do Sesi, Fabrizio Machado Pereira.

“Discutimos todas as questões sobre o tema e ao final, conseguimos estruturar uma pauta para projetos dentro dessas áreas que possam ser executados pelas empresas, pelo Sesi e pela universidade”, diz.

Segundo ele, o evento é centrado em três propostas principais: a sensibilização e engajamento de lideranças para as questões mais estratégicas voltadas à saúde e segurança; criação de formas de sensibilização do trabalhador para o tema e a importância da comunicação com a sociedade para o futuro.

“Queremos melhorar os processos de gestão com indicadores voltados à saúde e mostrar também que a tecnologia também pode atuar à serviço da saúde e segurança do trabalhador”, diz.

O diretor do Sesi de Brusque, Roberto Zen, destaca que são bandeiras fundamentais para a Fiesc a educação e a saúde, por isso, é importante discutir ações relacionadas aos temas.

“Cada vez mais a saúde está na agenda dos atores das empresas e instituições. O grande número de afastamentos do trabalho são indicadores que prejudicam e oneram as empresas por isso é importante criar mecanismos para amenizar e melhorar esses indicadores”.

A supervisora de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Zen S.A., Kenia Melissa Rovaris, foi uma das participantes do evento. Para ela, toda organização precisa ter uma equipe atenta às questões de segurança e saúde.

“A partir do momento que se tem saúde, há uma maior produtividade e qualidade do serviço, o que impacta diretamente na rotatividade e na motivação dos colaboradores”.

De acordo com ela, a saúde e segurança do trabalhador não podem ser vistas como um custo, mas como um investimento. “Não devemos olhar como um problema, mas como solução. A nossa cidade é um polo industrial, que precisa de conscientização e expansão nesses temas”.