Zoobotânico de Brusque: conheça alguns dos animais de vida livre que encontram abrigo no parque
Espaço abrange uma área de aproximadamente 120 mil metros
O Parque Zoobotânico de Brusque abrange uma área de aproximadamente 120 mil metros quadrados de Mata Atlântica, abrigando cerca de 300 animais de mais de 90 espécies. Os recintos do parque estão sob os cuidados da equipe do zoo e não podem retornar à natureza devido, geralmente, às suas condições físicas.
Cada recinto, assim como o parque, representa o habitat natural de suas respectivas espécies, atraindo diversos animais de vida livre para tornarem o zoológico seu lar.
Ao percorrer as trilhas do parque, especialmente em áreas mais afastadas, é possível avistar esquilos, saguis, cotias, tamanduás-mirins, cachorros e gatos-do-mato. Répteis como cobras e lagartos, além de uma variedade de pássaros, incluindo cutias, tucanos-bico-verde, periquitos-verdes, jacuaçus e araçaris-banana também são partes da atração. Além disso, inúmeros animais de pequeno porte, como aranhas, abelhas, borboletas e besouros, fazem parte do ecossistema do parque.
Abrigo
Devido à redução da cobertura vegetal em outras áreas, alguns animais acabam restritos a pequenos fragmentos de vegetação, como é o caso do zoobotânico, explica Gabrielle Müller, bióloga do parque.
“O Parque serve como abrigo, local de passagem, reprodução, alimentação ou visita para espécies migratórias. Isso é evidente, por exemplo, no caso de aves migratórias que utilizam o zoo para procriação, construindo seus ninhos principalmente durante a primavera”, comenta.
A vegetação exuberante do Zoobotânico é crucial para a preservação de espécies nativas, oferecendo abrigo e suprimentos alimentares.
“Em meio ao centro urbano de Brusque, o parque se torna refúgio de diversas espécies que compõem a fauna de vida livre do município e da região”, destaca a bióloga. Além disso, Gabriela ressalta que algumas espécies aquáticas se beneficiam das nascentes presentes dentro do Parque.
Evitar contato
Apesar da beleza dos animais, é fundamental evitar o contato direto com os animais em vida livre, alerta Milene Zapala, médica veterinária do Zoobotânico.
“Mesmo aqueles com aparência dócil podem se sentir ameaçados e reagir agressivamente. Além disso, há o risco de transmissão de zoonoses, ou seja, doenças transmitidas de animais para humanos”, complementa.
O parque é conhecido por sua harmonia entre a área florestal e o ambiente urbano, sendo um dos lugares mais agradáveis da cidade. Ele abriga uma fauna e flora diversificadas, incluindo espécies ameaçadas de extinção.
“É um espaço privilegiado no centro da cidade, aberto ao público. Isso impõe uma responsabilidade à população, que deve preservar o espaço para as próximas gerações, evitando alimentar os animais e não perturbá-los ou maltratá-los”, reforça Rodrigo Voltolini, diretor-geral do Zoobotânico.
O parque oferece diversas opções de lazer, desempenhando diversas funções ecológicas com sua flora diversificada, vegetação em diferentes estágios sucessionais, árvores frutíferas e medicinais, que servem de abrigo a diversas espécies animais nativas e exóticas, incluindo aves, répteis e mamíferos, algumas das quais estão ameaçadas de extinção.
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