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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Proibição de nepotismo cruzado em Brusque será discutida em audiência pública

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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Proibição de nepotismo cruzado em Brusque será discutida em audiência pública

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Proibição do nepotismo
A Câmara de Brusque está em recesso até o começo de agosto, e uma das suas primeiras atividades oficiais, no próximo mês, promete causar alvoroço. Para o dia 14, uma segunda-feira, está marcada uma audiência pública, às 18 horas, para debater projeto de lei apresentado pelo vereador Marcos Deichmann (PEN), e subscrito por outros parlamentares, que trata da proibição do nepotismo cruzado no setor público do município.

Polêmica à vista
Trata-se de mais uma das propostas do Observatório Social de Brusque cujo objetivo é moralizar as relações entre os poderes. Seu foco é proibir as nomeações recíprocas feitas entre membros de Executivo e Legislativo para cargos de confiança, fato que é comum em todo o país, e que acaba se tornando uma moeda de troca por apoio político. A proposta, novamente, poderá encontrar resistência na base do governo Jonas Paegle.


Início das obras
A Prefeitura de Brusque deu o primeiro passo para começar o prolongamento do canal extravasor do rio Itajaí-Mirim em direção à Santa Terezinha. Na semana passada, o município publicou edital para contratar empresa para execução de obras de terraplanagem, rebaixamento e corte de taludes na margem do rio. Esse serviço é necessário para prolongamento da avenida Beira Rio com recursos do Badesc, estimados em R$ 4 milhões.

Em agosto
O município receberá as propostas em 14 de agosto, data em que serão recebidos os documentos para habilitação de empresas. Posteriormente, serão analisados os valores por elas orçados. Se não houver atrasos e impugnações, as obras devem começar em setembro ou outubro.


Afastamentos
Tem chamado a atenção, neste mês, a quantidade de servidores que têm sido afastados de suas funções para responder a processos administrativos na Prefeitura de Brusque. Nos anos anteriores, essa prática tem sido raríssima, com poucos processos instaurados. Na atual gestão, de uns meses para cá, há frequentemente servidores efetivos sendo investigados, inclusive alguns com afastamento preventivo das funções.


Neve em Botuverá
O inverno rigoroso deve voltar neste semana, com uma drástica mudança no tempo prevista para iniciar na madrugada de hoje. A previsão do tempo, segundo o meteorologista Marcelo Martins, da Epagri/Ciram, é de neve para a região oeste e meio-oeste para hoje. Além disso, ele não descarta a possibilidade de neve no morro do Barão, em Botuverá, por ser uma região bastante alta. Martins informa ainda que as temperaturas deverão cair acentuadamente no início desta semana, com vento forte hoje. Ja amanhã e quarta-feira, 19, a previsão é de que o clima esteja muito gelado.


Obras de drenagem
O bloco de oposição apresentou requerimento ao secretário da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque, postulando que se executem obras de drenagem na entrada do Loteamento Zonta, na rodovia Antônio Heil, no Limoeiro. Os vereadores ressaltam que o local é continuamente abalado pelas águas que represam durante as chuvas, prejudicando os moradores daquela localidade.


Espaço para artesãos
Requerimento apresentado pelo vereador Jean Pirola (PP)  sugere ao poder Executivo que autorize a Associação de Artesãos de Brusque a utilizar a sala da Guarda de Trânsito, na praça Barão de Schneeburg, no Centro. Caso isso não seja possível, ele pede que seja informado à Câmara qual a providência do executivo no sentido de amparar os artesãos que expõem seus produtos na praça. O requerimento considera que a sala praticamente não é usada pela GTB, estando quase sempre fechada.


Novo mínimo
O aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979 em 2018 terá impacto de R$ 12,7 bilhões nas contas do governo no próximo ano. Os números foram levantados com base em estimativas do Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional na última quinta-feira, 13. A maior parte dos gastos extras virá da Previdência Social, cujo déficit subirá em R$ 8,6 bilhões no próximo ano apenas por causa do reajuste do salário mínimo.

Reajuste pela inflação
Desde 2012, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o custo de vida das famílias mais pobres, mais o crescimento da economia de dois anos anteriores. Por lei, a regra atual vai até 2019. Como o Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos) caiu 3,6% no ano passado, o salário mínimo de 2018 foi corrigido unicamente pela inflação.

 

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