Assinantes de longa data mantêm relação próxima com o jornal O Município
Hábito de leitura no papel segue forte para muitos brusquenses
Hábito de leitura no papel segue forte para muitos brusquenses
O Município chega aos 70 anos cada vez mais forte e muito do sucesso é graças aos assinantes, que acompanharam as mudanças pelas quais o jornal passou ao longo das décadas.
Desde a primeira publicação do jornal, veiculada em 26 de junho de 1954, muitas histórias foram contadas, vidas foram mudadas e conquistas foram celebradas. E milhares de assinantes estiveram e ainda seguem, ao longo dessas décadas, recebendo em suas casas o jornal, que é considerado um amigo que bate à porta para contar as novidades.
Oswaldo Appel, assinante do jornal O Município por décadas, é morador do bairro Centro 2, e hoje tem 99 anos. Ex-goleiro do clube Paysandú, que é seu vizinho, ele acompanhou ao longo dos anos a sua paixão, o esporte, através das páginas do jornal O Município.
Ler o jornal depois de tomar o café da manhã era um hábito de Oswaldo, assim como o de muitos assinantes do jornal, que acompanharam cada edição como testemunhas da transformação da sociedade brusquense.
João Costa, 92 anos e morador do Centro, tem uma ligação muito antiga com O Município. Além de leitor assíduo, ele foi o contador do jornal durante algum tempo e mantém até hoje uma rotina de leitura.
Também fã de esportes, ele, todas as manhãs, toma o seu café na companhia da edição impressa de O Município. A mesa da cozinha, que é ocupada por suas canetas e blocos de papel, é o local onde João habitualmente faz a leitura do jornal e, inclusive, ele costuma fazer anotações nas páginas enquanto cumpre seu ritual matutino.
Apesar de ter uma atenção especial pelo Bruscão, ele destaca que gosta de ler o jornal por completo. “Qual é a minha parte favorita do jornal? Todas!”, garante.
A tradição de leitura vem da família do juiz Edemar Leopoldo Schlösser, 70 anos. O seu pai foi assinante do Correio do Povo por mais de 30 anos e ele mantém a tradição até hoje com O Município.
“Sou um aficionado por jornal. Sempre gostamos do jornal físico. Com a evolução tecnológica, vejo que O Município mudou bastante, se adaptou às modificações no mundo e facilitou o acesso”, destaca.
Edemar, além de leitor, muitas vezes estampa o jornal como personagem das reportagens. Na sua opinião, é valioso o trabalho dos meios de comunicação de aproximar o poder Judiciário da população em geral. Os processos, que muitas vezes são complexos e se estendem ao longo de dezenas de páginas, são contextualizados e saem quase que “traduzidos” nas páginas do jornal.
“Nada melhor que a imprensa para veicular as decisões e informar a população sobre o que está acontecendo. Essa repercussão é essencial para que a sociedade saiba dos desfechos de crimes, que é a área que eu trabalho. Nesse aspecto, o jornal tem um papel muito importante por trazer a retrospectiva dos fatos”, ressalta.
Ele lembra que as suas aparições no jornal não passam despercebidas. “Meu síndico fazia uma brincadeira comigo. Quando saía alguma matéria sobre júri, ele dizia: te vi no jornal de novo, mas na página policial”, conta, bem-humorado.
O seu hábito é ler o jornal impresso durante o almoço, mas ele conta que, atualmente, recebe também as notícias direto no celular.
“O jornal está de parabéns pelos 70 anos. Fico feliz por ser assinante de um jornal que contribui para a cultura da nossa cidade. Sempre tive muito respeito e admiração pelo trabalho”, garante.
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