Abastecimento de água está prejudicado em duas localidades de Brusque

Ribeirão do Mafra e Cedro Alto estão com problemas na pressão nos canos, mas Samae garante que situação é pontual e não é grave

Abastecimento de água está prejudicado em duas localidades de Brusque

Ribeirão do Mafra e Cedro Alto estão com problemas na pressão nos canos, mas Samae garante que situação é pontual e não é grave

O consumo de água em Brusque aumentou 5,3% de dezembro do ano passado para janeiro, causado pelo retorno da população à cidade depois das férias. A localidade de Ribeirão do Mafra e o bairro Cedro Alto já sofreram com diminuição da pressão d’água nos canos. Apesar disso, o diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Rogério Ristow, diz que não há motivo para preocupação com desabastecimento, porque os problemas são pontuais e o sistema tem capacidade para suprir a demanda.

“Apesar do aumento no consumo, nós estamos conseguindo manter o abastecimento em níveis normais”, afirma. No caso do Ribeirão do Mafra e do Cedro Alto, Ristow diz que a diminuição da pressão da água é causada pelo alto consumo nas partes mais baixas daquelas localidades, mas que não há falta do líquido na tubulação. Além disso, as obras do PAC Macrodrenagem também têm causado transtornos no abastecimento. “Nós fechamos a rede para evitar o desperdício”, esclarece.

Ristow diz que o Samae tem reservado o equivalente a 34% da água produzida no município mensalmente, enquanto que os padrões internacionais determinam que seja no mínimo de 30%, para alcança a excelência, segundo ele. A preocupação com desabastecimento de água chegou às mentes das pessoas depois da crise hídrica que assola o Sudeste do país. Pela televisão, os catarinenses acompanham o calvário de paulistas, que passam dias sem água na torneira, e quando chega é em pouca quantidade. Ristow afirma que não há possibilidade, no momento, de que isso aconteça em Brusque, porque o sistema funciona de forma diferente.

Em Brusque a água é retirada de oito estações de captação que o Samae possui pela cidade, enquanto que lá tudo sai de um sistema. São sete diferentes mananciais, mais a central que fica no Rio Itajaí-Mirim e é responsável por mais de dois terços da produção de água no município. Ristow afirma que a única forma de acontecer o racionamento de água, como está acontecendo na prática com os moradores do Sudeste, seria uma estiagem muito prolongada que fizesse secar os pontos de captação.
Planejamento

Ele diz que a crise hídrica em São Paulo é causa por falta de planejamento a médio e longo prazo. “Temos que pensar Brusque no futuro, levando em conta o crescimento da população. Não adianta pensar só quando estourar”, afirma. O Samae construirá mais uma Estação de Tratamento de Água (ETA), em um antigo imóvel da fábrica Renaux, no Centro.
Cuidados

O diretor-presidente do Samae alerta que não é porque não há no momento escassez de água que se deve descuidar. Segundo ele, uma boa forma de evitar a falta que as pessoas podem ter é colocar uma caixa d’água em casa. Com um reservatório, ele diz que, por exemplo, manutenções na rede não atrapalham tanto, pois por algumas horas o consumidor terá água mesmo com a rede fechada.

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