Grupo tenta linchar homem no Residencial Jardim Sesquicentenário
Ação da Polícia Militar evitou agressões a um morador suspeito de ter cometido estupro
Ação da Polícia Militar evitou agressões a um morador suspeito de ter cometido estupro
Na noite desta sexta-feira, 1, por volta das 19h45, o clima ficou tenso no Residencial Sesquicentenário, bloco seis, onde um grupo de moradores tentou invadir um apartamento onde estava um suspeito de ter cometido um estupro na noite de quinta-feira, 31. A Polícia Militar foi acionada e várias guarnições se deslocaram para o local.
Comandados pelo capitão Ciro, os policiais localizaram o homem, de 26 anos. Aos gritos de “lincha, lincha”, os policiais precisaram agir rápido pois o número de moradores era muito grande e o clima de revolta também. Uma mulher, que preferiu não se identificar, disse à reportagem que há dois anos sua filha já foi molestada pela mesma pessoa, quando ela tinha 11 anos de idade.
Desta vez, segundo os moradores, a vítima seria uma criança de quatro anos de idade. O rapaz, que era alvo nesta noite, afirmou que o autor é seu primo e que não estava mais no apartamento, sobrando para ele a revolta popular.
O comandante da operação, capitão Ciro, disse que as guarnições foram acionadas para conter a tentativa de linchamento, tendo em vista, em tese, um estupro ocorrido na noite anterior. “Tivemos que ir para lá com um grande efetivo porque a população estava revoltada. A Polícia Militar até entende a revolta da população, mas o caso já está sendo apurado e a população precisa confiar no trabalho da polícia que já está sendo realizado”, enfatizou o oficial.
Para o capitão Ciro, a população precisa entender que a PM estava zelando pela segurança de um suspeito de ter cometido um crime e não existe em nosso código penal o linchamento e apedrejamento, daí a necessidade de intervenção da Polícia Militar para garantir a integridade física dela e não permitir esse tipo de comportamento.