As ações do governo para resolver problemas na duplicação da Antônio Heil

Propostas foram apresentadas em reunião com a comunidade do Arraial dos Cunhas

As ações do governo para resolver problemas na duplicação da Antônio Heil

Propostas foram apresentadas em reunião com a comunidade do Arraial dos Cunhas

Os representantes do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), da Prefeitura de Itajaí e da empresa Prosul – responsável pela fiscalização – apresentaram propostas para resolver de forma imediata os problemas mais urgentes das comunidades que vivem às margens da rodovia Antônio Heil em reunião na noite desta terça-feira, 14.

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O encontro com a comunidade dos bairros Baía, Paciência, Km 12, Itaipava, Arraial dos Cunhas e adjacências ocorreu no salão da igreja São Roque, no Arraial. O local ficou lotado por moradores que aguardavam respostas por parte do governo.

O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, e o presidente do Deinfra, Paulo França, estiveram presentes, assim como o engenheiro Maicon Simon, da Prosul, empresa responsável pela fiscalização, e o engenheiro Cleo Quaresma, que também fiscaliza a obra, mas pelo estado.

Morastoni foi o primeiro a falar. Ele disse que as soluções a serem apresentadas à comunidade são de implantação imediata e paliativas. “Enquanto não temos solução definitiva, temos que ter uma maneira de o pessoal atravessar de um lado para o outro”, declarou.

O prefeito participou de uma reunião prévia em Florianópolis com o governo do estado na semana passada. Nela, foram elaboradas essas medidas prioritárias para reduzir os problemas à população.

Morastoni também destacou que essas medidas estão sendo tomadas agora porque “no início da duplicação não houve uma condução adequada”. Também não teve participação da comunidade a contento nas audiências públicas.

França usou a palavra rapidamente e destacou a importância da duplicação para toda a região. Como representante governamental, ressaltou os valores investidos. Ele também afirmou que são necessários ajustes.

Segundo o presidente do Deinfra, um exemplo de que é preciso melhorar a obra aconteceu no Limoeiro, em Brusque. Ali está prevista uma rotatória, mas, agora, percebeu-se que é preciso de um elevado.

De acordo com França, o projeto desse elevado já está licitado. A expectativa é que seja possível dar andamento a essa demanda.

O presidente do departamento estadual também disse que a expectativa do governo do estado é terminar a obra ainda neste ano, apesar do ritmo lento atualmente. Quanto ao cruzamento com a BR-101, a perspectiva é começá-lo ainda neste semestre, com prazo de execução de um ano.

Travessias elevadas
As propostas apresentadas à comunidade foram baseadas, basicamente, na colocação de travessias elevadas para pedestres enquanto as passarelas não ficam prontas.

O engenheiro da Prosul apresentou algumas das propostas. Em frente à empresa Multilog, no km 5,3, está prevista a construção de uma passarela. Porém, ela não faz parte do contrato com a empreiteira executora, por isso o governo do estado terá que licitar.

Enquanto isso não acontece, o consenso dos técnicos foi pela colocação de uma travessia elevada, com abertura da mureta no meio das pistas, apenas para pedestres e ciclistas. De acordo com o engenheiro, será instalada sinalização de velocidade máxima de 40 km/h.

Morastoni questionou se haveria também semáforo. Foi-lhe respondido que não. O prefeito disse que está preocupado com a segurança e cogita um semáforo também.

O vereador de Itajaí, Rubens Angioletti, também questionou a segurança dos pedestres. “Do jeito que está, é uma tragédia anunciada”.

De acordo com a Prosul, também será construída mais uma passarela no km 11,140. Já a estrutura nas proximidades da nova escola estadual já está sendo confeccionada. A fiação elétrica foi retirada e em breve a colocação deve começar.

Marginal
A prefeitura se dispôs a construir uma via paralela para a ligação com o bairro Itaipava. Segundo o prefeito, será feita uma continuação da avenida Itaipava até o viaduto da Epagri.

A prefeitura também executará o alargamento da rua Reynoldo Merlo, do outro lado do viaduto, para que passando por baixo tenha uma ligação entre as duas margens da rodovia.

Um acesso secundário também está sendo estudado na região do Campeche, que teria de ir até o Limoeiro.

Retornos
O engenheiro Simon, da Prosul, informou que haverá um retorno para veículos no km 10, no Arraial dos Cunhas. O retorno provisório que existe no km 11,3 continuará a funcionar até que a interseção no km 14 seja terminada.

Segundo o prefeito, uma das propostas é um retorno na altura da rua Serafim Gamba. “Tem várias empresas, do contrário, elas têm que ir até o Brilhante para retornar, são 5 km para ir e 5 para voltar. Ali nessa rua pretende-se construir o centro administrativo dessa região”.

Outro local que, segundo o prefeito, pode haver uma obra para ter retorno é na saída da rua do Mineral. Seria uma travessia elevada para que os carros consigam atravessar a pista.

Comunidade
A população se manifestou contrariamente a algumas das propostas. A passarela no km 11,140, por exemplo, não agradou alguns por ser muito perto da outra, na Multilog.

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A comunidade também criticou a falta de sinalização e a forma como está o viaduto da Epagri. Um caminhoneiro relatou que passar por ali é complicado com um veículo grande.

Um dos moradores também atentou para o fato de que o trecho é de grande circulação de automóveis, portanto, para ele, deve haver uma redução geral da velocidade permitida.

O engenheiro da Prosul informou que as velocidade já estão definidas: será de 60 km/h no trecho urbano e de 80 km/h onde é duplicado sem ser urbano.

O prefeito de Itajaí também pediu que a comunidade e as empresas se manifestem. “Não vai cair do céu”, comentou, ao ser interpelado pela população.

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