Acusado de esfaquear homem no Centro de Brusque se apresenta à polícia

Anderson Quadros Noronha teria dito a polícia que atacou Luiz Arcanjo Ferreira Cáceres porque teria sido ameaçado

Acusado de esfaquear homem no Centro de Brusque se apresenta à polícia

Anderson Quadros Noronha teria dito a polícia que atacou Luiz Arcanjo Ferreira Cáceres porque teria sido ameaçado

O suspeito de esfaquear um homem na noite de sábado, 10 de novembro, no Centro de Brusque, Anderson Quadros Noronha, 25 anos, se apresentou à polícia na tarde desta segunda-feira, 12. Ele teria agredido Luiz Arcanjo Ferreira Cáceres, 29 anos, com uma faca, ferimento que resultou na sua morte, logo após dar entrada no hospital. 

De acordo com informações do delegado titular da comarca de Brusque, Juscelino Carlos Boos, Noronha se apresentou e relatou a sua versão dos fatos. Ele teria dito que já existia uma “intriga antiga” entre os dois. 

– Ele contou que no sábado à noite foi conversar com a vítima e houve uma briga entre as duas mulheres. Então ele saiu do carro, colocou a faca na cinta e quando o outro ameaçou colocar a mão na cintura ou erguer a blusa, dando a entender que iria pegar uma arma, ele acabou partindo para cima dele. Ele (Noronha) diz que até não sabe se o golpeou ou não, mas obviamente o golpeou, porque ele morreu – revela o delegado. 
Arma
Com relação à arma utilizada no crime, o delegado informou que o suspeito teria dito em seu depoimento que a faca era dele e estava no porta-luvas do carro. Noronha teria dito ainda que, depois do crime, teria jogado a faca no rio ao passar pela Ponte do Maluche. 

O delgado revelou ainda que já existe um registro da participação de Noronha em uma briga em 2011, onde ele também teria utilizado uma faca contra outra pessoa. Apesar disso, o delegado informou que Noronha declarou em seu depoimento que a vítima Luiz Arcanjo já teria matado uma pessoa em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, cidade-natal dos dois, informação que também será apurada pela polícia brusquense. 

Crime
Noronha não foi preso pois, segundo Boos, o flagrante já não seria possível e não há motivos para o pedido da prisão preventiva. 

– Ele tem residência fixa, tem emprego fixo aqui, então vai responder o processo em liberdade, pelo menos por enquanto – declarou.

O suspeito vai responder por homicídio, que pode se tornar qualificado por motivo fútil, dependendo do rumo das investigações. A pena para o crime de homicídio simples é de 6 a 20 anos de reclusão, mas se o crime for qualificado a pena pode chegar a 30 anos de prisão. 
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