Acusado de homicídio de Jair Vargas é condenado a 12 anos de prisão

Vanderson Silveira Meneghini, o Preto, poderá recorrer em liberdade da decisão

Acusado de homicídio de Jair Vargas é condenado a 12 anos de prisão

Vanderson Silveira Meneghini, o Preto, poderá recorrer em liberdade da decisão

Vanderson Silveira Meneghini, conhecido como Preto, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pelo tribunal do júri 2ª Vara Criminal da Comarca de Balneário Camboriu. No entanto, ele poderá recorrer em liberdade. Os jurados consideraram Preto o autor do tiro que matou o ex-empresário brusquense Jair Vargas no dia 22 de abril de 2009.

O julgamento ocorreu na quinta-feira, 25, e durou mais de 10 horas. Iolina Vargas, irmã da vítima, afirma que foi difícil suportar a sessão. “Foi sufocante, imagina a minha situação? Eu estava na mão dos jurados, que poderiam ou não condená-lo”, diz. Ela está lutando para levar Preto ao banco dos réus desde 2009 – quando a polícia de Balneário Camboriú apontou-o como suspeito de ser o assassino.

Hoje, depois de tanto tempo, ela diz não ter mais energia para continuar a briga jurídica para encontrar justiça para o assassino de seu irmão. “Para mim, este é um ponto final. Não foi como eu queria, porque ele vai poder recorrer em liberdade, mas é alguma coisa. Pelo menos ele foi julgado. Pelo ato dele, esperava mais, mas essa é a nossa Justiça”, diz.

Iolina contratou dois advogados, Ivan Martins Júnior e Guilherme Schiocchete, para trabalharem como assistente da acusação do Ministério Público. Martins Júnior diz que o julgamento foi muito complexo. Eles trabalharam auxiliando o promotor Isaac Newton Belota Sabbá.

A promotoria sustentou a tese de que Preto conspirou com Rogério Pedro Vieira e Pedro Farias Lactzuk para matar o ex-empresário e patrão. Segundo esta teoria, Vieira devia dinheiro a Vargas, para não pagar, ele combinou com o condenado para que ele matasse o ex-dono da H9 Construtora.

Relembre o caso

No dia 22 de abril de 2009, às 17h, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou o corpo de Vargas com um tiro na parte frontal da cabeça dentro da picape Dodge Dakota que ele possuía, estacionada às margens da BR-101, perto da entrada da Rodovia Interpraias, em Balneário Camboriú.

Depois de quase um ano de investigações, a Polícia Civil de Balneário Camboriú prendeu Preto e Lactzuk por envolvimento no crime. Vieira, que já tinha sido vice-prefeito de Itapema, morreu em fevereiro de 2011. A defesa foi feita pelo advogado José Alvaro Machado, que argumentou que não havia provas suficientes para condenar Preto, de acordo com Martins Júnior.

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