Administrador do Hospital Azambuja diz que falta representatividade política para Brusque

Fabiano Amorim esteve na sessão da Câmara para responder aos questionamentos dos vereadores

Administrador do Hospital Azambuja diz que falta representatividade política para Brusque

Fabiano Amorim esteve na sessão da Câmara para responder aos questionamentos dos vereadores

O administrador do Hospital Azambuja, Fabiano Amorim, participou da sessão da Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 13, para falar sobre as ações do hospital e responder aos questionamentos dos vereadores.

Entre os vários questionamentos, o vereador Ivan Martins (PSD) perguntou a Amorim sobre a possibilidade de transformar o Azambuja em um hospital regional. O administrador da unidade destacou que hospitais regionais funcionam de uma forma diferente, já que têm um volume de atendimentos muito menor do que o realizado no Azambuja. Além disso, existe burocracia com licitação, o que gera ainda mais demora.

Ele também destacou a dificuldade que o hospital tem de receber recursos do governo do estado para ajudar no custeio da unidade hospitalar. De acordo com ele, falta representatividade política para Brusque.

Ele cita como exemplo o hospital de Caçador, no Meio Oeste do estado, que recebe verba do governo estadual todos os meses para auxiliar no custeio, assim como unidades hospitalares de outras regiões também. “Aqui temos muita dificuldade. Estamos há um bom tempo esperando R$ 3 milhões para montar um centro cirúrgico, R$ 3,5 milhões para a UTI Neonatal, e outros hospitais da região ganharam R$ 5 milhões de verba do governo, de deputados, só para custeio. É algo que foge do nosso controle, isso é uma questão política”.

Amorim também comentou sobre as cirurgias eletivas realizadas em parceria com a Prefeitura de Brusque, de acordo com ele, já foram feitas 150 cirurgias, outras 30 estão agendadas e mais 18 devem ser marcadas nas próximas semanas.

Outro ponto abordado pelo administrador, é a questão dos atendimentos que não são de urgência e emergência que são realizados no pronto-socorro todos os dias. De acordo com ele, 90% dos atendimentos seriam de competência das unidades de saúde, e não do pronto-socorro do hospital, que é dedicado às urgências.

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