ADR cogita reduzir tamanho da obra da escola João Boos, em Guabiruba

Agência de Blumenau precisa de R$ 3 milhões para atender todas as demandas

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Agência de Blumenau precisa de R$ 3 milhões para atender todas as demandas

Após anos de desencontro de informações e burocracias vencidas, o governo do estado finalmente concluiu o projeto arquitetônico da reforma e ampliação da escola João Boos, de Guabiruba, em fevereiro deste ano. No entanto, isso não significa que a obra sairá do papel tão cedo.

O projeto foi entregue à Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque antes de sua desativação, que ocorreu em março deste ano. Além da reforma completa de todos os blocos e do ginásio, está prevista a construção de nove salas de aula novas, banheiros e refeitório, além da melhoria das condições de acessibilidade.

Depois disso, o projeto foi entregue à Secretaria de Estado da Educação (SED), para que esta providenciasse a dotação orçamentária para execução da obra. No entanto, até hoje isso não aconteceu, e tampouco há previsão de que aconteça em breve.

De acordo com Paulo Roberto Mellão Filho, gerente de Administração e Finanças da ADR de Blumenau, o projeto está pronto para licitar, mas ainda não o foi porque a arrecadação do governo do estado está abaixo da expectativa.

“O que se espera é a liberação de recursos junto à Secretaria de Estado de Educação para colocar essa licitação na rua”, diz.

Segundo ele, a parte que cabia à ADR, que era a contratação e entrega do projeto, já está finalizando, estando agora o destino da reforma da João Boos nas mãos da Secretaria de Educação. O edital para contratar a empresa que executará a obra, no entanto, não pode ser lançado sem dotação orçamentária.

O tema deve ser discutido na capital durante a próxima semana. Segundo a ADR de Blumenau, o secretário-executivo Miguel Soar tem agenda na Secretaria de Estado de Educação para tratar de reformas das escolas da regional.

Nessa reunião é esperado um parecer sobre a situação da escola guabirubense.

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Porém, a crise financeira do estado, que está até parcelando o pagamento da primeira parte do décimo terceiro ao funcionalismo, é vista como grande empecilho para que a obra seja executada.

Já se cogita, inclusive, reduzir o tamanho do projeto para viabilizar a execução de pelo menos uma parte das necessárias reformas do educandário.

Uma solução vislumbrada nos bastidores da ADR é que se faça uma reforma menor, orçada em R$ 1 milhão, por exemplo, que resolva os principais problemas estruturais da escola.

Antes da desativação da ADR de Brusque, havia uma estimativa extraoficial de que a obra poderia ter início no começo de 2019, mas agora esta estimativa provavelmente terá que ser revista.