Afastamentos por Covid-19 causam transtornos na Secretaria de Obras de Brusque

Piores momentos da pandemia coincidiram com numerosas e intensas chuvas que afetaram os trabalhos da pasta

Afastamentos por Covid-19 causam transtornos na Secretaria de Obras de Brusque

Piores momentos da pandemia coincidiram com numerosas e intensas chuvas que afetaram os trabalhos da pasta

A Secretaria de Obras tem precisado afastar, quase diariamente, funcionários doentes com a Covid-19 ou sob suspeita de ter contraído o vírus. Este tipo de situação tem prejudicado consideravelmente o trabalho da pasta, que tem tentado manter seus cronogramas com remanejamentos e horas extras dentro do limite permitido. As ausências são ainda mais sentidas em períodos críticos como o das diversas e intensas chuvas dos primeiros meses do ano.

Em 2021, a equipe de calçamentos chegou a ter seis desfalques simultâneos. A falta de pessoal disponível fez ser necessário o trabalho com horas extras em casos emergenciais. De acordo com o secretário Ricardo de Souza, a pasta está conseguindo manter a cidade limpa.

“Asfalto, iluminação pública, drenagem, todo dia [há novos casos]. Houve semanas, no pico, que eram 10 casos. A Covid-19 nos prejudicou, e nos prejudicou muito. Fora todo o estresse gerado. Por mais que a gente dê o álcool, as máscaras e por mais que peçamos o distanciamento, há um estresse, com o pessoal preocupado, com medo. Quem tem férias já pega, quem tem licença-prêmio também. Tem o pessoal do grupo de risco que ficou afastado por muito tempo”, comenta.

Desde o início da pandemia, foram três óbitos na Secretaria de Obras. Em 2020, um homem de 49 anos foi a vítima. Na semana passada, um funcionário de 43 anos faleceu por causa da doença. Além desses, um funcionário terceirizado morreu em março.

Além de ter menos funcionários disponíveis do que o normal, a Secretaria de Obras teve serviço a mais do que o esperado neste início de ano por causa das fortes chuvas entre dezembro e fevereiro. Foram imprevistos decisivos para que o cronograma da pasta fosse apertado.

“Começamos a recuperar as situações em fevereiro e no final do mesmo mês tivemos mais cinco enxurradas seguidas. Tivemos desmoronamentos com cabeceiras de pontes, problemas com tubulação, quedas de barreira, árvores. Vamos colocando em dia, mas não é fácil, não”, completa.


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