Alesc debate sobre internação involuntária em audiência nesta segunda-feira
Internação involuntária
Uma audiência pública, amanhã, na Assembleia Legislativa, debaterá projeto de lei do deputado Ivan Naatz (PL) que cria, em SC, o Programa Saúde sem Drogas, incluindo a previsão de internação involuntária para tratamento e recuperação de dependentes químicos, principalmente em situação de rua. Conforme relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em toda SC há 9.065 pessoas em situação de rua e com risco de dependência química. O número representa população superior a 155 municípios do Estado.
Relax e tensão
Bolsonaro curtiu momentos de completo relax, sempre sorridente, andando de jet-ski e tirando fotos com centenas de apoiadores, enquanto esteve em Balneário Camboriú de quinta-feira até sábado. Mas sempre sabendo que a Procuradoria-Geral da República estava por concluir a elaboração de um parecer sobre sua polêmica ida à Embaixada da Hungria, após ter o seu passaporte apreendido. A posição da PGR deve sair nesta semana e é uma incógnita. Só após isso é que o ministro “supremo” Alexandre de Moraes, vai se manifestar sobre o caso. E não necessariamente seguir o parecer, já que se acha “supremo”, em todos os sentidos possíveis.
Os garantistas 1
Defensora de Bolsonaro, a advogada Karina Kufa está articulando a criação de um grupo de juristas do campo da direita, batizado de “Os garantistas”, contrapondo-se ao Prerrogativas, criado em 2015, no auge da operação Lava-Jato, e que reúne advogados, juristas e ministros do campo progressista, mais identificados com a esquerda e com a defesa de Lula.
Os garantistas 2
A adesão ao grupo se dá por um formulário de inscrição, com várias perguntas, entre elas em qual ideologia o interessado se identifica e em quem votaria para presidente da República. Uma curiosidade está entre as 12 opções listadas. Começam por Lula, Bolsonaro, Janja e Michelle Bolsonaro, e passando pelos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo) e…Jorginho Mello (PL).
Sem censura
Na sua compulsão por fatos que possam dar ou tenham um viés conservador ou bolsonarista em SC – como se isso fosse uma chaga – , o jornal “O Globo” comete gafes. Ao noticiar, sábado, que o livro “O avesso da pele” entrou na lista de leituras obrigatórias do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, afirmou que a obra foi alvo de censura em Goiás, Paraná e SC. Não, SC não, apesar da mania da UFSC e Udesc de humilhar os escritores do Estado.
Ex-presidentes 1
A propósito da passagem dos 60 anos do golpe militar – ou revolução? – de 31 de março de 1964 – há hoje no Brasil 919 municípios cujos nomes homenageiam cinco ex-presidentes daquela sinistra época, que se estendeu pelas décadas seguintes. Um deles em SC é Presidente Castello Branco, no Oeste do Estado, com população de 1.689 habitantes, conforme o Censo de 2022.
Ex-presidentes 2
Um levantando do jornal “O Estado de S. Paulo” aponta que eles dão seus nomes a centenas de ruas, praças e outros logradouros públicos. Nesse ranking São Paulo lidera, com 164. Em SC, em diferentes lugares, há 29 chamados Castelo Branco, Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista de Oliveira Figueiredo.
Sionismo 1
Ouvida sua Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade, a reitoria da UFSC decidiu manter o lançamento do livro “Contra o Sionismo: breve história de uma doutrina colonial e racista”, seguido de debate com seu autor, o jornalista Breno Altmann, quarta-feira, 3, no auditório do seu Centro de Cultura e Eventos.
Sionismo 2
Fundador do site Opera Mundi e de origem judaica, Altman tem feito manifestações que geraram muitas polêmicas. No final do ano passado comemorou a entrada do grupo terrorista Hezbollah na guerra contra Israel. Há dias afirmou que o ditador russo Vladimir Putin “desempenha um papel fundamental na luta contra o imperialismo”.
Duas caras
A mais recente decisão do STF interessou ao governo e não a Constituição. Enquanto um ministro “supremo” deu-se à pachorra de suspender multas de R$ 8,5 bilhões de reconhecidos corruptos, milhões de aposentados, que contribuíram a vida toda e tiveram o seu direito reconhecido em 2022, tiveram agora o mesmo direito negado pela corte, alegando que, se concedido, criaria perdas bilionárias nas contas da União. Alguém andou escrevendo há dias que há muito tempo que o STF virou um apêndice do governo federal. Olha…