Há 50 anos no Brasil, a uruguaia Liliana Tuneu (74) embora com um português impecável, ainda arranha um pouco do idioma nativo quando descreve a Auping. Quando a conheci em São Paulo, me deixou a vontade no showroom de móveis que empreende desde 1980, a Collectania.

Elegantes, ela e a filha, Lili Tuneu Tzirulnik, numa rápida leitura visual, já se nota afeição delas por design. Modernas, circulam pelas feiras pra lá e pra cá com profissionais estrelados, como o próprio catarinense Jader Almeida. Jader, que abriu as portas da Icon, em Balneário Camboriú, para receber as amigas de São Paulo e o carro chefe da Collectania, as camas Auping.

De origem holandesa, as camas são famosas em todo mundo pela tecnologia e ergonomia. São inclusive reconhecidas e certificadas pela coroa da Holanda. Uma das funções mais curiosas é o sensor ao ronco, que a empresa garante combater ronco e apneia com uma mudança de posição que inteligentemente ela proporciona ao usuário durante o sono. Os preços podem chegar até R$120 mil.

Na última quinta-feira, 5, a Collectania esteve em Santa Catarina para uma turnê entre Florianópolis e Balneário Camboriu. Um dos eventos no cronograma, recebeu um grupo de convidados para uma experiência Auping. O blog esteve lá, e bateu um papo com a empresária Liliana Tuneu.

André Groh: No que você aposta o sucesso da Auping?
Liliana Tuneu: Cada vez que a gente manda fazer um sofá, ou uma cadeira, a gente só vê a forma e não vê a parte ergonômica. Quando iniciamos não tinha o autor de mobiliário, como já tinha o de arquitetura por exemplo. Foi um processo gradativo, que começou num trabalho de formiguinha para educar as pessoas. Começamos a mostrar para as pessoas a importância de ter um móvel desenhado para o conforto. Um móvel que tinha um protótipo, que era experimentado na fábrica, corrigido os erros e depois iria para a fabricação nos níveis satisfatórios de qualidade e conforto.

A.G.: Para um público mais exigente?
L.T.: Para um público que tomou consciência de uma coisa desconfortável e que não é ergonômica. Era época que muitas casas ainda tinha sofá com almofada em cima da alvenaria. Imagina o conforto disso, era zero. Mas era o papel de um sofá para se sentar.

A.G.: Quais mudanças mais marcantes desde 1980?
L.T.: O desenvolvimento da tecnologia, sem dúvida. Como por exemplo a cama Auping.

A.G.: Há quantos anos você trabalha com Auping?
L.T.: Há 23 anos.

A.G.: É a mesma cama?
L.T.: Não, ela evoluiu muito. O conceito é o mesmo, com a malha metálica e o colchão. E parece que o próximo ano vai chegar ainda uma nova geração de colchões.

A.G.: O que mais te fascina no mobiliário?
L.T.: É um negócio extremamente dinamico. Foi por acaso esse encontro, meu ex-marido é arquiteto

Confira nas fotos de Ricardo Ranguetti:

Lili Tuneu Tzirulnik e Liliana Tuneu
Jonas Hort e Zane Hort
Marco Mosimann e Eduardo Pastor
Anna Laís Nedochetko, Sabrina Godoy, Carla Feitosa, Laís Feitosa e Mariah Vieira
Ana Paula Benvenutti, Fernanda Delorenzo, Ana Paula Fernandes e Débora Ioná Carvalho
Celso Mafra Jr. e Priscila Schwanke Mafra
Juliana Brito Wehmuth e Bia Zion
Rodrigo Reche, Paula Dilli e Felipe Kaspert
Lilian Mafra e Fernanda Delorenzo
Fernanda Delorenzo, André Groh e Alessandra Imhof