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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Apoio de Fabrício Oliveira e defesa “do 22”: vice-prefeito de Balneário Camboriú quer retornar à Alesc

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Apoio de Fabrício Oliveira e defesa “do 22”: vice-prefeito de Balneário Camboriú quer retornar à Alesc

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O vice-prefeito de Balneário Camboriú, Carlos Humberto Metzner Silva (PL), será candidato a deputado estadual. Um dos coordenadores da campanha de Jorginho Mello (PL) a governador, ele afirma defender o partido de Bolsonaro “de cima a baixo” e, se eleito, quer representar Brusque na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Em visita à cidade nesta quinta-feira, 28, ele esteve acompanhado do vereador André Batisti, o Deco (PL), e do ex-prefeito de Brusque Roberto Prudêncio Neto (PL). A dupla deve apoiar o vice-prefeito de Balneário Camboriú nas eleições de outubro. No primeiro mandato na prefeitura, Carlos Humberto renunciou o cargo de vice-prefeito para assumir como deputado estadual por 60 dias. Ele, agora, projeta o retorno à Alesc.

“Tenho uma ligação muito grande com Brusque. Eu casei e batizei meu filho em Brusque e minha família é de Brusque. Eu convivo com a comunidade da cidade. Gostaria muito de ser um deputado para representar Brusque também. Sou candidato do ‘22’. Até onde sei, não teremos candidaturas [do PL] em Brusque. Sou do município vizinho e gostaria de ser um representante de Brusque”, afirma.

Ex-prefeito Prudêncio (esq.), Carlos Humberto e vereador Deco. Foto: Thiago Facchini/O Município

Licença polêmica

Carlos Humberto afirma que contará com o apoio do prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (Podemos), na disputa eleitoral. Inclusive, comenta que Fabrício deve ser coordenador da campanha. Recentemente, uma polêmica envolveu a candidatura de Carlos Humberto, quando pediu licença da prefeitura no mesmo período que o prefeito e não assumiu a chefia do Executivo.

O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) abriu um procedimento para investigar o caso. Se assumisse, Carlos Humberto não poderia disputar a eleição de outubro, por ser em um período inferior a seis meses do dia da eleição. Ele, porém, reforça que está apto para ser candidato.

“Parte da imprensa veio com a tese furada de que eu não poderia tirar licença. E é claro que eu posso tirar. É um direito. Tirei para viajar e o prefeito transferiu o cargo para o presidente da Câmara. Não passou de um burbúrio. A tese que eles têm é que eu não posso nem ficar doente. Qualquer servidor público tem direito a licença”, diz.

Críticas a Moisés

O vice-prefeito também fez críticas ao governador Carlos Moisés (Republicanos) e avalia que o chefe do Executivo catarinense traiu o presidente Jair Bolsonaro (PL) após a eleição de 2018. Carlos Humberto reforçou que não concorda com a administração do atual governador.

“O governador foi muito ausente com os municípios em geral. Ele não aproveitou o mandato dele para viver Santa Catarina e estar presente para o catarinense. Ele se afastou muito e este afastamento tirou a noção das necessidades dos catarinenses. Sou um crítico ferrenho ao governador Carlos Moisés”, critica.

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