Após doação de terreno, Prefeitura de Guabiruba define detalhes para construção de abatedouro
Projeto ainda não foi finalizado; prazo para obras acontecerem é de três anos
Projeto ainda não foi finalizado; prazo para obras acontecerem é de três anos
A Prefeitura de Guabiruba recebeu a doação de um terreno para realizar a construção de um abatedouro municipal. O projeto é prometido há muitos anos. No entanto, por falta de recursos, as administrações anteriores não conseguiram colocar em prática.
“Conseguimos adquirir o terreno por meio de doação de um empresário de Guabiruba, fica ali no bairro Pomerânia. Através do deputado João Amin (PP), que conseguiu trazer o recurso de R$ 1,5 milhão para construção”, explica o prefeito, Valmir Zirke (PP).
Como o município não tem um abatedouro ou açougue, isso gera uma dificuldade aos agricultores que criam animais para o abate. A intenção é construir um espaço para que os agricultores tenham onde levar o gado.
O terreno doado fica localizado na rua Jacob Boos e tem aproximadamente 2.133,28 metros quadrados. Com a doação do terreno, os custos para construção do abatedouro devem diminuir, conforme aponta o prefeito. “O valor pedido de R$ 1,5 milhão é o que vamos gastar no projeto, o terreno não incluiria esse valor”.
No entanto, o prefeito diz que ainda não é possível determinar a data de início das obras, já que o projeto ainda não foi concluído. “Não sabemos a quantidade de animais que serão abatidos ainda, mas será só para o município, para os agricultores da nossa cidade”.
Conforme Valmir, atualmente parte dos agricultores faz o abate em casa. “É o que pode ainda, mas a dificuldade é que você não tem um frigorífico onde pode pendurar o animal para no outro dia cortar a carne”.
Ele acrescenta que o projeto deve definir quantos dias por semana será realizado o abate dos animais. Após finalização, o projeto passará por licitação e compra dos equipamentos. O objetivo é iniciar os próximos passos quanto antes.
“Vontade nós temos e queremos que aconteça quanto antes, mas às vezes demora licitação, ou vem alguma empresa questionar. A liberação do recurso será pago em duas parcelas. Inclusive, nesta terça-feira, 7, foi feita uma emenda no projeto que se em três anos não for construído, o terreno volta ao proprietário”, explica.
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