Após duas rodadas de “folga”, Brusque volta 100% focado em mais uma final nacional
Se é muito ruim morar no Vale e não ser Brusque, imagina quando o Brusque faz o que faz em 2023
Se é muito ruim morar no Vale e não ser Brusque, imagina quando o Brusque faz o que faz em 2023
Após dois jogos protocolares, o Brusque retoma as atenções para um grande objetivo: o título da Série C. Diferente das últimas semanas, em que o quadricolor pôde administrar seu elenco enquanto tentava ser mandante no segundo jogo da final e obter recorde de maior pontuação na segunda fase, agora é um momento importantíssimo para a história do clube e é necessário deixar tudo que for possível em campo.
Fica o destaque ao elenco e à comissão técnica pelo grande trabalho nesta Série C. O acesso foi conquistado com grande antecedência, mesmo com o time convivendo com salários atrasados. Teriam direito de não se dedicar totalmente, mas escolheram por tentar grandes conquistas sem tirar o pé em nenhum momento. Esta pegada pode continuar por mais dois jogos.
Decidir o título de uma competição nacional pela segunda vez desde 2019 mostra também o tamanho que o Brusque tem tomado nos últimos anos. O quadricolor está sempre brigando por troféus, há um bom tempo.
Desde 2017, o Brusque só não jogou uma final de campeonato em uma única temporada: 2021. Nas demais, sempre houve decisão de título. São 11 num período de sete temporadas. E desde o título da Copa Santa Catarina de 2018, a final da Série C é a 10ª do quadricolor. Nesta lista, há três finais de Catarinense e duas nacionais. Uma multidão de torcedores Brasil afora adoraria ver seu time de coração neste nível.
O ano começou com título da Recopa e pode terminar com mais um troféu. A Série C começou com vitória sobre o Amazonas e pode terminar com vitória sobre o Amazonas. Se é “muito ruim morar no Vale e não ser Brusque”, imagina quando o Brusque faz o que faz em 2023.
O São José-RS e seus torcedores vão se sentir injustiçados por toda a eternidade pelo gol anulado de Lucas Sampaio. A frustração foi imensa. O gol no último lance do jogo poderia ter dado o acesso ao Zeca, ainda mais porque, em Ponta Grossa (PR), o Operário venceu o São Bernardo.
Mas o lance foi anulado corretamente pelo VAR, por mais revoltante que seja para o São José. Quando Lucas Sampaio chuta para o gol, desequilibrado, a bola bate em Jadson, que estava à frente da linha da bola no momento do chute. Fica caracterizado um impedimento. Depois, a bola ainda bate em Lucas Sampaio de volta, mas fica praticamente impossível saber se a bola já havia entrado.
Se o gol tivesse sido validado, provavelmente o Operário-PR seria o clube enfurecido com a arbitragem. Se fosse o Brusque nesta situação, admito que a coluna poderia ser escrita em tom de revolta, porque o lance é muito difícil e ajustado. A sensação é de muita injustiça, mas a regra foi aplicada. Indiferente disto, o que vai ser contado na história é que o São José foi prejudicado de forma covarde.
Dito isto, não havia condição nenhuma de jogo, nem em Brusque, nem em Ponta Grossa. Era necessário adiar os dois jogos, tanto pelo peso que tinham para três dos quatro clubes envolvidos quanto pela questão das chuvas externas ao futebol. Todo mundo sabia o que estava acontecendo há dias, mas ninguém quis adiar por previsão do tempo.
No Augusto Bauer, o árbitro Sávio Pereira Sampaio forçou a realização sem interrupções. No Germano Krüger, Wagner do Nascimento Magalhães chegou a parar a partida, que não deveria nem ter começado.
Sem remédios, venezuelana se muda para Brusque para tratamento da filha: