Após prisão, Jocimar dos Santos fala sobre conversa com Eymael, relação com o DC e futuro político
Vereador deu detalhes em coletiva nesta semana
Vereador deu detalhes em coletiva nesta semana
Nesta semana, o vereador Jocimar do Santos (DC) concedeu a primeira entrevista após ser preso por suspeita de rachadinha em 30 de novembro. Em uma das falas, ele detalhou como a prisão afetou as relações políticas dele dentro do partido.
Jocimar afirma que continua como presidente estadual da sigla e cita uma viagem a São Paulo no dia 13, quando encontrou o presidente do DC nacional, José Maria Eymael.
“O presidente sabe do meu caráter, da minha pessoa. Ele falou que eu permaneço na presença do partido e vou provar minha inocência. E isso não muda nada. Aqui no município o presidente é o seu Natal [Lira]. Ele continua tocando os trabalhos normalmente e não muda nada. O que muda só é eu provar inocência e punir realmente quem são culpados”, disse, após sustentar a tese da defesa de que o caso foi uma tentativa de golpe.
Ao ser questionado sobre o relacionamento com Natal Lira e Rodrigo Voltolini, vice-presidente do partido em Brusque, Jocimar respondeu: “Até então, nunca tive problema com nenhum. O seu Natal, sempre a forma dele de pessoa humilde e trabalhadora, não posso reclamar nada quanto a isso”. Ele também afirmou que, após a prisão, não teve contato com nenhum deles por conta da restrição da Justiça.
Logo após, o advogado de defesa Richard Olivette levantou a possibilidade de Rodrigo Voltolini ser um dos suspeitos de compor conluio contra o vereador.
Jocimar ressaltou que também não foi à Câmara, por restrição judicial, e não teve contato com nenhum vereador ou suplente. Mas ele detalhou que alguns vereadores enviaram mensagem de solidariedade para a esposa dele, que não foram respondidas por questão jurídica.
Em coletiva, Jocimar disse que tem vontade de seguir na vida pública, inclusive de voltar a ser candidato. “Eu provarei a minha inocência. E continuei trabalhando com o objetivo que eu sempre tive fazer a diferença, não entrar lá para ser mais um, mas sim pra fazer a diferença, pra trabalhar pras pessoas que precisa e principalmente, livre de corrupção, livre de coisas errada. Eu sempre preguei isso. Eu sempre dizia eu quero ser a igreja lá naquele lugar. E eu sempre me comportei dessa forma”, defendeu.
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