Após venda de imóvel, ex-funcionários da Schlösser começam a receber em julho

Valores serão pagos proporcionalmente a cada seis meses

Após venda de imóvel, ex-funcionários da Schlösser começam a receber em julho

Valores serão pagos proporcionalmente a cada seis meses

Os ex-funcionários da Companhia Industrial Schlösser receberão uma parte de seus pagamentos em julho deste ano. Na semana passada, dia 17, um dos imóveis da antiga fábrica foi vendido para a GBA Têxtil, empresa de Guabiruba, no valor de R$ 7,3 milhões. 

A venda foi selada em assembleia foi mediada pelos sindicatos dos Trabalhadores Têxteis (Sintrafite) e dos Mestres e Contramestres (Sindmestre), que representam os ex-funcionários da Schlösser. 

O presidente do Sintrafite, Anibal Boettger, explica que a cada seis meses os trabalhadores receberão uma quantia, de forma proporcional ao crédito de cada um. Em julho, o valor acumulado das parcelas pagas e mais os R$ 2,3 milhões pagos na assinatura do contrato serão divididos entre os ex-funcionários. O dinheiro será sempre depositado na conta criada pelos sindicatos. 

São cerca de 600 ex-funcionários que ainda possuem valores a receber, desde que a empresa entrou em recuperação judicial, em 2010. 

A dívida ultrapassa R$ 15 milhões. Agora, os sindicatos buscam negociar o imóvel da Associação Atlética Schlösser, também destinado para o pagamento de salários e direitos trabalhistas em atraso. A intenção é conseguir um valor suficiente para pagar todos os créditos devidos aos ex-funcionários. 

A negociação dos imóveis é uma luta antiga. A Companhia Industrial Schlösser entrou em recuperação judicial em 2011. No plano de recuperação judicial, ficou definido que o pagamento aos trabalhadores vem da venda de imóveis secundários

O primeiro leilão aconteceu em 2015, mas não teve lances. Depois disso os sindicatos ficaram responsáveis pela venda. Foram algumas propostas ao longo destes anos, mas todas infrutíferas. 

A venda para a GBA Têxtil foi feita através da imobiliária Júlio Imóveis. Na assembleia os ex-trabalhadores também analisaram uma proposta da Havan, que acabou sendo rejeitada.

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