Associação Hospitalar de Guabiruba quer atendimento 24 horas em 2017

Proposta demanda mais R$ 60 mil a R$ 80 mil mensais, o que está sendo buscado na iniciativa privada

Associação Hospitalar de Guabiruba quer atendimento 24 horas em 2017

Proposta demanda mais R$ 60 mil a R$ 80 mil mensais, o que está sendo buscado na iniciativa privada

A Associação Hospitalar de Guabiruba quer atender 24 horas por dia em 2017. Atualmente, a instituição presta atendimento das 10h às 21h30.

O presidente da Associação, Osnildo Uller, apresentou a proposta ao Fórum de Entidades Sindicais de Brusque e região, realizada ontem à tarde. Ele informou que há demanda suficiente, mas faltam recursos financeiros.

Hoje, o custo mensal de manutenção das atividades é de cerca de R$ 100 mil a R$ 120 mil. Expandir o atendimento para 24 horas, segundo os cálculos da associação, demandaria mais R$ 60 mil a R$ 80 mil mensais.

Em 2015, o hospital atendeu mais de 16 mil pessoas. Neste ano, até outubro, foram 15,5 mil. Segundo a diretora do hospital, Roseli Kohler, são, em média, 52 atendimentos diários.

Uller afirmou que a população tem sentido falta deste atendimento em turno integral e por isso a associação tem buscado apoio para tirar a ideia do papel.

Apoio da iniciativa privada

Além do Fórum Sindical, também será pedido apoio do Núcleo dos Empresários da Acibr e da própria população, que já contribui com a associação.

Mantido quase que exclusivamente com recursos da prefeitura, o hospital hoje não está credenciado ao SUS, por problemas na sua documentação.

Para moradores de Guabiruba, são disponibilizadas atualmente de 50 a 60 autorizações de internação hospitalar (AIH). Elas são destinadas para atendimento exclusivo em hospitais credenciados em Brusque e Blumenau.

Não há atendimentos de grande complexidade na instituição, cuja maior parte da demanda é por consultas e consultas de emergência. Casos mais graves são encaminhados aos hospitais mais próximos, via ambulância.

O presidente do Fórum Sindical, João Decker, diz que a entidade irá conversar mais sobre o assunto, internamente, e verificar a possibilidade de ajudar a associação hospitalar a levantar os recursos necessários para levar adiante a ideia do atendimento 24 horas.

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