Atitude de juíza que soltou jovem preso com AR-15 indigna magistrados de SC
Atitude de juíza que soltou jovem preso com AR-15 indigna magistrados de SC
- Por Raul Sartori
- 22/01/2019
- 4:59
Prende-e-solta
Ao chegarem para o trabalho, ontem cedo, os juízes das mais de 100 comarcas de SC só tinham um assunto a comentar na rede interna de comunicação entre eles. Alguns expressando preocupação, outros indignação e revolta com o ato da juíza plantonista da Comarca de Florianópolis, Ana Luísa Schmidt Ramos, que liberou da prisão um rapaz preso por portar um fuzil AR-15, pelo fato, entre outros motivos, de não ter antecedentes criminais e não ser uma ameaça à segurança pública. Uma decisão de tal disparate é devastadora para a imagem do Judiciário em todo seu esforço para melhorar sua imagem diante da opinião pública. Aliás, decisões desse quilate deveriam levar o Judiciário catarinense a pensar na ideia de juízes, após sua aprovação em concurso, fazerem uma espécie de estágio probatório, com possibilidade de reprovação, lógico.
Forasteiros
De Minas Gerais para baixo, passando por MT, MS, RJ, SP, PR e RS, SC é o único caso em que seu novo governador, Carlos Moisés, não precisou trazer secretários “forasteiros” de outros estados para comandar áreas importantes e sensíveis de sua gestão. A maior “importação” foi feita por João Dória, em São Paulo, em sua busca compulsiva por visibilidade nacional, já que é nome natural para disputar a Presidência da República em 2022.
Lá e cá
A inexperiência de alguns militares e assessores do Palácio do Planalto não tem colaborado para baixar a tensão em alguns momentos do governo Jair Bolsonaro. Lá, como aqui em SC, no Centro Administrativo do governo, já se vivenciou clima muito pesado, certos dias, devido à excessiva valorização ali dada ao que dizem alguns formadores de opinião. Faz falta, ali, um tipo como o memorável Tio Pruda (o joaquinense Prudente Cândido da Silva), notável pela capacidade de levar governadores, como Vilson Kleinubing, a recobrar a calma e a racionalidade nos momentos mais difíceis.
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Patrocínio
Mais que enrolada em ações de improbidade administrativa, civis e públicas, em diferentes instâncias do Judiciário estadual, federal e do trabalho, a conhecida empresa catarinense de engenharia consultiva Prosul patrocinou por estes dias um concorrido torneio de futebol, no resort Costão do Santinho, em Florianópolis, com equipes do notório Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) do Ceará, Brasília e SC. A quarta equipe foi da Prosul, formada por atletas do Figueirense, onde a Prosul tem fortes tentáculos.
Mulheres inspiradoras
O prazo para as inscrições no Prêmio ACIF Mulheres que Fazem a Diferença está chegando ao fim. O propósito da entidade é reconhecer e premiar mulheres da Grande Florianópolis cujas histórias e trajetórias de vida se destaquem nas áreas de negócios, terceiro setor, educação, cultura, esporte e influenciadora digital. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 31. A premiação será em março, no mês dedicado a todas as mulheres.
Botos
Depois de 15 botos pescadores terem sido encontrados mortos só no ano passado, o animal, que é um símbolo de Laguna, está ganhando mais uma organização que os proteja e os salve do fim. Acaba de surgir o Movimento Boto Vivo, integrado por ativistas de diferentes áreas, inclusive um juiz.
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A diva
Com fôlego invejável e cada vez parecendo uma diva, a blumenauense e sempre miss Brasil Vera Fischer, superou mais uma vez momentos depressivos, decorrentes principalmente da falta de convites para trabalhar. No momento se divide entre as gravações de “Espelho da vida” e as filmagens do longa-metragem “Quase alguém”, de Daniel Ghivelder. Faz o papel de Gilda Borba, uma atriz que vive um grande drama pessoal.
Vice
O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, foi eleito vice-presidente do Sebrae nacional. Aceitou convite do novo presidente, José Roberto Tadros. No sistema rotativo, a próxima presidência será exercida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, da qual Pedrozo é vice-presidente. Isso significa que um catarinense pode presidir a entidade, em âmbito nacional, dentro de alguns anos.
Exclusão
Criada em 2006 para combater as disparidades raciais no acesso a serviços de saúde no Brasil, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra só foi posta em prática em 57 municípios do país, nenhum de SC.