Atritos entre procurador e diretor-presidente do Samae causam desconforto no governo municipal
Fontes ligadas ao governo municipal informam que tem ocorrido atritos constantes entre o diretor-presidente do Samae, Luciano Camargo, e o procurador-geral do município, Edson Ristow.
Os atritos iniciaram quando Camargo discordou de termos existentes em convênio firmado entre a autarquia e a Recicle, concessionária responsável pela coleta de lixo.
O diretor-presidente, desde que iniciou no cargo, em janeiro, tem dado declarações públicas reclamando de termos do convênio, como o fato do Samae ter de receber reclamações relacionadas à coleta de lixo.
Sem espaço
Aos aliados mais próximos, Camargo tem se queixado do que classifica como interferência indevida da Procuradoria no Samae.
Tanto ele quanto o procurador são conhecidos por terem opiniões fortes, e membros do governo alertam que há aparente incompatibilidade da permanência de ambos na prefeitura.
Na prática, os correligionários acreditam que, se os atritos continuarem, um deles terá que deixar o cargo. “Infelizmente é só questão de tempo até um dos dois cair”, opinou um membro do governo, sob a condição de anonimato.
As discordâncias
A incompatibilidade entre ambos se dá também de maneira formal. Conforme os relatos, a Procuradoria tem feito diversos questionamentos sobre convênios e ficha funcional dos servidores, além de abertura de atos administrativos sem consulta à direção da autarquia, o que não tem sido bem visto internamente.
No Samae, há incômodo com essas ações, e inclusive já há relatos de que já foram registradas discussões acaloradas entre Camargo e Ristow.
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