Audiência pública debaterá mudanças no projeto da duplicação da rodovia Antônio Heil
Comunidades do Limoeiro e do Planalto, de Itajaí e Brusque, querem quatro alterações
Comunidades do Limoeiro e do Planalto, de Itajaí e Brusque, querem quatro alterações
A Associação de Moradores do Limoeiro, de Itajaí, e a Associação de Moradores do Planalto, de Brusque, farão uma audiência pública, na semana que vem, para debater a obra de duplicação da rodovia Antônio Heil (SC-486). O encontro com os moradores das duas comunidades será no Centro Comunitário do Limoeiro, às 19h, na terça-feira, 28.
O presidente da associação do Limoeiro, Luiz Sérgio Tambosi, diz que foram enviados ofícios para os prefeitos e vices de Brusque e de Itajaí, além de outras lideranças políticas da região. O objetivo é que todos compareçam à reunião com a comunidade.
Serão apresentadas quatro reivindicações por parte das duas associações comunitárias. A primeira delas diz respeito à mureta que será construída na região. Segundo Tambosi, os moradores precisam atravessar a rodovia para pegar ônibus, portanto, um muro seria prejudicial. A sugestão é que seja construída uma passarela, próxima à Sodepan.
A segunda reivindicação é a construção de um elevado na saída do bairro, na rodovia Antônio Heil. Segundo Tambosi, naquele ponto há uma grande concentração de veículos, principalmente nos horários de pico. Na visão dele, se não houver um retorno viário e um elevado, o fluxo de veículos será prejudicado.
Tambosi diz que os moradores também estão preocupados com o número de saídas do bairro. Se o projeto for mantido como está, serão três entradas e uma saída, segundo o líder comunitário. “Porque nas outras duas saídas, a pessoa vai ter que andar 5 quilômetros em direção a Itajaí para fazer o retorno”, afirma. Os residentes querem, pelo menos, mais uma via de saída para a rodovia.
A última sugestão, que será apresentada na audiência pública, é que não exista a mureta em parte da rodovia, para evitar prejuízos ao comércio. Tambosi afirma que isso impossibilitaria o fluxo de moradores de um lado para o outro.
“Não quer dizer que vamos ser atendidos, queremos mostrar essas possibilidades”, diz Tambosi. Segundo ele, há espaço, dentro do projeto, para essas mudanças, sem que haja mais atrasos. Ele também diz que o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e a empresa executora da obra também estão abertos a sugestões.
Moram nos Limoeiros de Brusque e de Itajaí cerca de 10 mil pessoas, de acordo com o presidente da associação.