ÁUDIO – Ouça a coletiva de Jerson Testoni após Brusque x Avaí
O técnico Jerson Testoni respondeu às perguntas dos jornalistas após o empate em 0 a 0 com o Avaí, pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Testoni admitiu que a equipe foi dominada a partir dos 30 minutos, mas ficou agradado com o resultado considerando a expulsão de Zé Carlos aos cinco minutos do segundo tempo. Também gostou das atuações dos jogadores que entraram durante a partida.
Confira o áudio e leia algumas aspas:
“O resultado não foi o que a gente esperava, não foi o que a gente precisava para quebrar esta sequência de jogos sem vitórias. Acho que iniciamos bem o primeiro tempo, com três, quatro oportunidades para fazer o gol.”
“A partir dos 30 minutos do primeiro tempo a gente foi dominado. (…) Até a questão de marcação e iniciação, não conseguimos mais jogar. O adversário começou a nos pressionar. Perdemos muito a segunda bola. Isto dificultou um pouquinho.”
“Perdemos o Zé Carlos por expulsão. E com um a menos, as coisas começam a complicar. Mas graças a Deus, acho que as trocas que a gente fez para reforçar os corredores com duas linhas de quatro.”
“Acho que, com quem entrou, a equipe até cresceu no jogo. Teve méritos até para ganhar o jogo também, criou oportunidades para isso.”
“Claro que o Avaí dominou um pouco mais com a posse de bola, mas se tratando de um jogo com um a menos, acho que é importante, somamos mais um ponto.”
Sobre o caso de racismo em Brusque 0x0 Londrina
“A gente teve que conversar com os atletas para focar nos nossos objetivos. Nós, jogadores, comissão, não tivemos culpa nenhuma nesta situação. Eu fiquei sabendo do ocorrido após a coletiva. A gente fica triste, porque temos vários atletas brancos, negros do grupo. Na comissão técnica, nosso roupeiro é [negro]. Então aqui dentro do Brusque, no nosso dia a dia, não tem racismo, todo mundo respeita todo mundo. A gente realmente fica triste com a situação que se criou. Acho que o responsável tem que ser punido pelo ocorrido, mas a gente tem que fazer nosso trabalho, continuar nosso trabalho.”
“Infelizmente ocorreu este fato. Acho que não pode generalizar tudo. A gente vem trabalhando, respeita todo mundo. Ficamos tristes também, nos reunimos com a diretoria, com o presidente, que cobrou esta situação. Quando ocorre isso, parece que é todo mundo que tá errado, que todo mundo é racista. E o nosso grupo não é isso. O Brusque não é isso. Repito, temos atletas brancos, negros, todo mundo respeita todo mundo. Nosso roupeiro é negro também.”
“Então a gente respeita, gosta de todo mundo. Acho que isso faz parte da educação, da cultura. Agora, como falei, a gente tentou bloquear bem esta situação. Com atletas, acho que o grupo deu a volta por cima hoje. Fez um grande jogo, um jogo competitivo.”
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