Bacia do PAC tem obra paralisada por instabilidade do solo
Faltando três meses conclusão, obra apresenta mais problemas do que soluções para moradores do entorno do Parque das Esculturas
A aposentada Terezinha de Jesus Gartner, 67 anos, define em uma palavra a situação da casa que aluga na rua Manoel de Souza, Centro II: precária. A propriedade de dona Terezinha é paralela à Bacia Parque das Esculturas, que faz parte do projeto de Macrodrenagem do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo a aposentada, os problemas começaram junto com a execução das obras. Os alagamentos, existem desde sempre, mas com o trabalho das máquinas pesadas, vieram as rachaduras por toda a casa, o muro que caiu e as calçadas que foram danificadas.
Terezinha ainda relata que comunicou o poder público, em busca de soluções. No entanto, a resposta que obteve foi de que precisaria ter paciência e esperar.
– Venho aqui ver e volto para casa desanimada. Faz duas semanas que não vejo mais ninguém trabalhando no PAC.
A Sulcatarinense é a empresa responsável pela execução da obra. E, na opinião de João Luiz Sedrez, 61 anos, morador da rua Manoel de Souza, a obra está uma desgraça.
– Começaram e parece que não tem fim. Estamos aí há quase um ano e a obra não sai do lugar – revolta-se.
O aposentado também aponta rachaduras na fundação da casa, as calçadas e o muro que foram quebrados pela obra do PAC. Sedrez explica que a Sulcatarinense refez o muro, mas a reconstrução já apresenta pontos trincados.
**Confira na edição de quinta-feira a reportagem completa sobre o andamento das obras da Bacia Parque das Esculturas, os problemas enfrentados pelos moradores com as obras e as respostas do poder público.