Bombeiros de Brusque fiscalizam o cumprimento de lei estadual sobre piscinas
Estruturas de uso coletivo obrigatoriamente precisarão ter dispositivos antissucção
Estruturas de uso coletivo obrigatoriamente precisarão ter dispositivos antissucção
O Corpo de Bombeiros de Brusque está orientando clubes e sociedades sobre as novas exigências relacionadas às piscinas de uso coletivo. Mantenedores dessas estruturas têm até o fim do ano para regularizar a sua situação com a instalação de dispositivos de segurança.
A lei estadual 16.768 trata do assunto. Ela foi regulamentada em dezembro de 2017 e prevê que os donos de piscinas coletivas terão o ano de 2018 para se adaptar. A partir de 2019, poderá haver sanções, que serão, na ordem: notificação, advertência, multa e interdição.
Segundo a legislação, obrigatoriamente as piscinas de uso coletivo terão de ter um sistema de antissucção que contenha ralo antiaprisionamento ou tampas de tamanho não bloqueável nos ralos de sucção.
“O decreto estabelece que as edificações já aprovadas terão prazo de um ano para adequação. Lembrando que vale somente para as piscinas coletivas, clubes, parques aquáticos, piscinas de condomínio etc. As piscinas de residências unifamiliares não são sujeitas a vistoria por parte dos bombeiros, mas também orientamos a instalar esse ralo antiaprisionamento, pois pode evitar afogamentos”, diz o capitão Hugo Manfrin Dalossi, comandante dos bombeiros de Brusque.
Os bombeiros em todo o estado estão a orientar os clubes e sociedade sobre a importância de se adequar. Em Brusque, os bombeiros fiscalizam o cumprimento da exigência nas vistorias anuais feitas nos estabelecimentos.
Adiantados
Os clubes de Brusque não esperaram para se adequar. Alguns já procuraram se adequar, dentre os quais estão a Sociedade Esportiva Bandeirante e o Clube Esportivo Guarani.
O gerente de marketing do Bandeirante, Cristiano Lazarini, diz que o clube se adiantou. “Saímos na frente para preservar a vida do nosso associado”. O sistema antissucção foi instalado na piscina neste ano.
Ademir Deichmann, gerente administrativo do Guarani, diz que o clube adquiriu os dispositivos de segurança antes do começo da temporada, conforme solicitação dos bombeiros.
Histórico
A exigência de mais segurança nas piscinas foi motivada pela morte de uma menina de 7 anos em Balneário Camboriú, em julho de 2017. Ela ficou presa no ralo da piscina de um hotel.