Brusque chega à final do Catarinense com a pegada de um time experiente, que sabe jogar decisões

Time tem demonstrado concentração e garra; chega qualificado para enfrentar o favorito Criciúma

Brusque chega à final do Catarinense com a pegada de um time experiente, que sabe jogar decisões

Time tem demonstrado concentração e garra; chega qualificado para enfrentar o favorito Criciúma

João Vítor Roberge

Ninguém, absolutamente ninguém, logo após o Campeonato Catarinense de 2019, imaginaria que, nas cinco edições seguintes, o Brusque chegaria a quatro finais. É imensa a ascensão deste clube nos âmbitos estadual e nacional, apesar da tão conhecida e falada falta de estrutura. Continua a consolidação do que já é um dos maiores clubes de Santa Catarina, com título nacional, sequências de finais estaduais, e campanhas que avançam na Copa do Brasil.

A campanha do estadual neste ano começou muito mal, com resultados absolutamente assustadores. Mas tanto Luizinho Lopes quanto o capitão Wallace relatam que praticamente não há mudanças drásticas na equipe dos seis jogos sem vencer até a atual série de 10 jogos sem derrota. O que houve, conforme quem faz acontecer, foi a adaptação do elenco atual e a sequência do trabalho.

E aqui há um mérito e tanto da diretoria. Quando parte significativa da torcida e da imprensa já levantava publicamente a necessidade da saída de Luizinho Lopes, quem toma as decisões preferiu confiar uma vez mais no que já deu certo antes. O Brusque não começou a jogar maravilhosamente bem de um jogo para o outro, mas começou a se acertar. E foi se fortalecendo, cada vez mais.

Até eliminar o Avaí da maneira com que vimos na Ressacada. Já houve problemas antes do apito inicial, com o time chegando atrasado. Foi um jogo infernal, que começou da pior forma possível: um erro de Wallace e um golaço de Pedrinho.

Mas o Brusque é cascudo, é copeiro, tem capacidade de controlar a situação adversa, e tem um titã debaixo das traves, chamado Matheus Nogueira. Tem um lateral-esquerdo como Alex Ruan, com qualidade rara no chute. Tem Guilherme Queiróz, com faro de gol para acreditar na jogada e na falha mortal de Igor Bohn. O Brusque tem um time muito aguerrido, competente e qualificado para disputar a final mais encrencada possível, contra o Criciúma.

E há apenas um mês e meio, após a derrota para o Inter de Lages, isto não estava no horizonte de ninguém, talvez somente de quem trabalha no clube. Coisas do futebol, que mostram como um comentário ou uma análise de conjuntura neste esporte podem servir apenas para um momento muito, muito breve, e às vezes nem para isto.

E para este momento, não há o que fazer a não ser aplaudir de pé o time do Brusque.


Assista agora mesmo!

Médica da UTI pediátrica atende crianças que chegam ao hospital entre a vida e a morte:


Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo