Brusque registra queda 42% do número de roubos em 2024; confira dados
Até outubro, foram totalizados 36 casos de roubo na cidade, 27 a menos do que foi registrado no mesmo período de 2023
De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 36 roubos em Brusque. O número representa uma queda de 42,8% em comparação aos casos de assalto ocorridos no mesmo período em 2023: 63 roubos, sendo 67 considerando o ano inteiro. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, 1º, pelo delegado regional da Polícia Civil, Fernando De Faveri.
Os casos de roubo estão sob responsabilidade da Delegacia de Investigação Criminal (DIC). Do total registrado no ano, a DIC detalha que foram quatro roubos a comércios, todos solucionados. Já em residências, foram quatro ocorrências, das quais três foram resolvidas. Para o delegado, esses casos causam maior pânico em comparação aos demais, como os ocorridos em via pública, por exemplo.
Segundo ele, a maioria dos roubos se concentra em vítimas que andavam por vias públicas: 25 casos. Além disso, foram registrados três assaltos contra motoristas. Do total desses casos, ou seja, 28 roubos, nove ocorrências estão resolvidas, e as demais estão em investigação.
“O município vem passando por uma queda nos registros de roubo, com alta taxa de identificação de autores e sua consequente prisão, sobretudo nos crimes cometidos em residências e empresas”, analisa o delegado.
Nos casos de roubos em via pública, Fernando explica que há maior dificuldade de apuração por diversas razões. Apenas 32% dos casos foram elucidados. Ele aponta como exemplo a coleta de provas, que é mais difícil nessas situações. Ainda assim, o delegado salienta que foi registrada uma considerável queda nos números em comparação ao ano anterior, quando ocorreram 44 registros em 2023.
Queda dos números
Para entender a diminuição dos casos, o delegado ressalta que seria necessário realizar um estudo aprofundado na cidade. Porém, ele aponta uma hipótese: nos crimes graves, o autor é mais sensível às mudanças na probabilidade de detenção do que à severidade da pena.
“Dito mais claramente: sem alterar a pena de um crime, se mais pessoas passam a ser identificadas e presas, com resposta de todos os órgãos, a tendência é a redução desse tipo de delito”, explica.
“Ainda assim, não se pode ignorar a taxa de emprego elevada, a diminuição da desordem, a eficiência da Justiça, dentre outros fatores”, completa.
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