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Brusque sai de Goiânia com um ponto e pouco a celebrar

Quadricolor teve uma postura ofensiva diferente, mas é necessário muito mais para voltar a vencer

Brusque sai de Goiânia com um ponto e pouco a celebrar

Quadricolor teve uma postura ofensiva diferente, mas é necessário muito mais para voltar a vencer

João Vítor Roberge

Após ter sido destruído pelo Atlético-GO com o enganoso placar de 4 a 2, o Brusque voltou de Goiânia com, pelo menos, um ponto. Empatou com o Vila Nova, em uma partida da qual dá para se tirar, com mais facilidade, alguma coisa positiva. Mas os dois jogos foram situações muito específicas, principalmente contra o Vila, que estreava o técnico Luizinho Lopes.

Se a defesa continua muito frágil, o ataque parece ter se renovado um pouco. Diante do Vila Nova, se via um time mais agressivo, que responde melhor os gols que sofre, que chega com mais gente ao ataque, que se aproxima mais vezes e por mais tempo da área. É algo diferente da morosidade, da previsibilidade e do tédio que imperavam nos últimos e derradeiros momentos da era Luizinho Lopes.

E o jogo poderia ter tido até um final melhor para o Brusque, mas Luiz Henrique foi expulso. Usou o cotovelo numa disputa comum de bola. O árbitro estava perto, marcou a falta, o jogo seguiu. O VAR chamou, e ele mostrou o vermelho direto. Não era para tanto, mas o jogador do Brusque foi imprudente e assumiu o risco.

O time deu a impressão de melhora contra o Vila Nova porque o adversário era inferior ao Atlético-GO e estreava um técnico que mal teve tempo de treinar. Além disso, a situação é tão crítica que é mais fácil deixá-la menos ruim do que piorá-la. Ainda assim, internamente, o time pode utilizar o empate, conseguindo não tomar gols após a expulsão, para retomar ânimo e confiança em um cenário muito complicado.

Luizinho Vieira tem muito trabalho a fazer até que o Brusque se pareça com um time que disputa a Série B em condições de competir com qualquer equipe. A semana de treinos pode mostrar mais algum progresso para mais um jogo fora de casa, diante do Novorizontino, em Itajaí, com todos os problemas de não jogar em Brusque desde outubro.

Renaux estreia

O Carlos Renaux começou sua temporada na Série B estadual empatando em 1 a 1 com o Atlético Catarinense, em Criciúma. Abriu o placar, mas sofreu a pressão e o gol do CAC. Não foi um mau início, não mesmo. A ver como o Vovô se comporta jogando diante do Camboriú, outro time que veio da primeira divisão. O Renaux será mandante no Gigantão das Avenidas e a bola rola às 15h deste domingo, 2.

Sem piedade

O Barateiro Havan Futsal aplicou nada menos que 8 (oito) a zero no Londrina, em sua quarta partida pela Liga Feminina de Futsal (LFF). A partida foi realizada em Luiz Alves, onde a equipe brusquense se sente em casa e acolhida, num município que tem poucos eventos deste tipo e tamanho.

A equipe já emenda quatro vitórias seguidas e, sinceramente, não me recordo de um início de temporada mais empolgante nos últimos anos.

Sabe muito

Waguinho Dias, campeão do Brasileiro Série D em 2019 e do Catarinense em 2022 pelo Brusque, tem feito bonito com o Treze, de Campina Grande (PB). O técnico tem a companhia de Airton e Thiago Alagoano no elenco, e sua equipe venceu as cinco primeiras partidas na Série D até aqui. Em 2019, seus cinco primeiros jogos pelo Brusque também foram vitórias.

Conforme o jornalista Pedro Pereira, este é o melhor início que o Treze já teve nas 40 participações que teve em qualquer divisão do Campeonato Brasileiro. Superou as quatro vitórias seguidas na Série C de 2005.


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Médico da Nicarágua faz carreira trabalhando no SUS de Brusque:


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