Brusque tem 128,8 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE
De acordo com o órgão, município registrou crescimento de 2,39% em relação a 2016
De acordo com o órgão, município registrou crescimento de 2,39% em relação a 2016
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem a estimativa populacional dos municípios brasileiros. De acordo com o órgão, Brusque passou de 125.810 habitantes em 2016 para 128.818 em 2017, o que representa um aumento de 2,39% de um ano para o outro.
Em sete anos, a população de Brusque cresceu 22,09%, já que em 2010, a cidade registrava 105.503 habitantes pelos cálculos do IBGE. O salto mais expressivo ocorreu de 2012 a 2013: o município passou de 109.950 para 116.634 – acréscimo de 7 mil moradores.
O vice-prefeito Ari Vequi afirma que o crescimento da população brusquense é um fator positivo, pois demonstra que a cidade está em pleno desenvolvimento. Entretanto, ele observa que o crescimento populacional também gera aumento na demanda dos serviços públicos, principalmente em Saúde e Educação e é aí que está o grande desafio da administração.
Comparativo dos últimos quatro anos entre Brusque, Guabiruba e Botuverá
“O crescimento da população é importante para a cidade, mas ele tem que vir junto com emprego, saúde, educação. Esse é o nosso principal desafio. Acreditamos que até o fim do nosso mandato a economia estará mais aquecida e poderemos planejar a cidade para atender esse crescimento”, diz.
Vequi destaca que o município está passando por obras de infraestrutura, como a duplicação da rodovia Antônio Heil e o prolongamento da avenida Beira Rio, no bairro Santa Terezinha. “O município está se estruturando para comportar o crescimento populacional e continuar avançando”.
Para ele, o fundamental é que a cidade está crescendo dentro dos níveis considerados normais. “Há alguns anos, presenciamos um crescimento populacional desordenado o que gerou um aumento muito grande dos serviços. Agora, percebemos que a cidade continua crescendo, mas de forma normal e isso é o mais importante, o crescimento qualitativo e não quantitativo”.
Vequi afirma que a tendência é que Brusque continue atraindo novos moradores a cada ano, já que a procura por doações de terreno pela prefeitura para a construção e ampliação de empresas é constante.
Ele também destaca a geração de empregos no município, que deve crescer nos próximos anos, principalmente com o Complexo Havan, no antigo parque fabril da Schlösser.
Guabiruba e Botuverá
De acordo com o IBGE, Guabiruba tem agora 22.732 habitantes, o que representa um crescimento de 2,51% em comparação com o ano passado, quando o município tinha 22.174 moradores.
Botuverá foi o município com o menor crescimento percentual da região: 1,55%. Segundo o cálculo do IBGE, a cidade está agora com 5.100 habitantes, 78 a mais do que o registrado na última estimativa do órgão. Já Nova Trento chegou a 14.099 e São João Batista a 35.065 habitantes.
Dados nacionais
O IBGE estima que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a taxa 2015/2016 (0,80%).
A cidade de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3 milhões de habitantes cada).
Dezessete municípios brasileiros têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil. Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 812 habitantes, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Estima-se que, de 2016 para 2017, quase um quarto dos municípios do país tiveram redução de população.
No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na região Norte. O líder é São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes (0,3% da população total).