Brusque tem uma primeira semana com freio de mão puxado

Rodadas iniciais são pouco importantes, vide os últimos dois anos; contudo, é necessário confirmar o favoritismo nos próximos jogos

Brusque tem uma primeira semana com freio de mão puxado

Rodadas iniciais são pouco importantes, vide os últimos dois anos; contudo, é necessário confirmar o favoritismo nos próximos jogos

João Vítor Roberge

A primeira semana de jogos do Brusque teve o freio de mão puxado. A boa vitória sobre o Barra veio a custo de alguns sustos na defesa e a queda de rendimento no segundo tempo. Contra a Chapecoense, o domínio foi quadricolor, mas a definição das jogadas ficou abaixo do aceitável; oportunidades perdidas contra a Chape talvez fossem convertidas contra o Barra. E neste sábado, um jogo tenebroso contra o Figueirense, num gramado pior ainda, no qual os visitantes estiveram mais perto da vitória.

Contudo, ainda é a terceira rodada. Alguns jogadores estão sem ritmo de jogo, alguns cometem erros simples; houve as mudanças na escalação. Mas é a terceira rodada. Luizinho Lopes pode, deve e vai ajustar a equipe no decorrer do campeonato.

Quando conquistou o título, em 2022, o Brusque teve empates com Concórdia e Camboriú, e perdeu para o Hercílio Luz neste mesmo período. Em 2023, empatou com o Atlético na segunda rodada, no que foi o único ponto da equipe josefense. Estes resultados pouco importaram na sequência. Há muita bola para rolar, e pouco adianta se precipitar ou arriscar previsões pessimistas.

As próximas duas rodadas são contra adversários tão ou mais frágeis do que o Figueirense: o lanterna Nação, em Joinville, na quarta-feira, 31; e o Joinville, campeão de expulsões (quatro em três jogos) no Estádio das Nações, no domingo, 4. O Brusque é favorito. Precisa confirmar este favoritismo, evitar zebras e vencer, para ter tranquilidade e se manter confortavelmente nas três ou quatro primeiras posições, onde precisa estar.

O lamaçal de Dubai

O Estádio das Nações só passou a ser “apto” para receber jogos profissionais em 2022, a partir de uma iniciativa que incluía o Camboriú. As arquibancadas são muito distantes do campo, as cabines de imprensa são um contêiner com pouca altura e ângulo ruim, e o estádio foi barrado pela CBF durante a Série D de 2023, fazendo a Cambura jogar em Itajaí. Por necessidade, em 2024, é o Brusque que tenta jogar em Balneário Camboriú.

O quadricolor busca o melhor para seus interesses. Tenta se manter próximo do torcedor sem compartilhar mando de campo com ninguém, com o menor gasto possível. É do jogo. A diretoria trabalhou com pouco tempo hábil, e os esforços para as condições do gramado não resistiram a duas rodadas com chuvas ao longo da semana.

Arriscando-me à função de engenheiro de obra pronta, profeta do passado ou capitão retrospectiva, talvez tivesse sido possível se acertar antes com a prefeitura, antecipando os serviços, obras e manutenções necessários. Cômodo falar agora, depois de Brusque 0x0 Figueirense.

Mas dito isto e tentando ser justo, gramados enlamaçados e ruins para a prática do futebol não são exclusividade do Estádio das Nações. Tomara que estes dias de intervalo tragam alguma melhora.


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