Brusque testa faixas de pedestre elastoplásticas para aumentar sua durabilidade

Fase de teste iniciou esta semana e deve durar até o próximo ano

Brusque testa faixas de pedestre elastoplásticas para aumentar sua durabilidade

Fase de teste iniciou esta semana e deve durar até o próximo ano

A avenida Cônsul Carlos Renaux e a rua Conselheiro Rui Barbosa, receberam no último domingo, 14 de julho, uma novidade nas faixas de pedestre. As faixas adesivas elastoplásticas estão em fase de teste pela Secretaria de Trânsito e Mobilidade, e já são usadas em cidades com grande circulação de veículos como Curitiba e Balneário Camboriú.

Elas são coladas no asfalto e prometem mais durabilidade do que as faixas pintadas, que se apagam com facilidade. Apenas as vias mais movimentadas de Brusque devem receber as faixas no período de teste, que deve durar até o ano que vem, segundo a Secretaria.

A película elastoplástica tem de 1,5 milímetros e é feita com polímeros resistentes e derivados do petróleo. Ela demora entre três e quatro anos para desgastar, enquanto a faixa pintada fica visível por aproximadamente seis meses. Segundo o secretário de Trânsito e Mobilidade, Paulo Sestrem, por ter a maior frota do Estado e uma grande movimentação de veículos, o teste deve avaliar o custo benefício do novo material na cidade.

As faixas estão sendo colocadas nas áreas onde há esquinas ou conversões nas travessias de pedestre, em que a torção do pneu causa maior desgaste na faixa. “Esperamos que esse material suporte mais esse volume”, afirma Sestrem.

Segundo a avaliação da Secretaria, sem divulgar valores, a nova faixa custa cerca de duas vezes a mais do que a pintura, mas tem como vantagem a maior durabilidade. Sestrem conta que no ano passado observou que a pintura não durava como esperado e pesquisou sobre o material. Ele espera que as faixas elastoplásticas durem até o próximo ano no mínimo, para que sejam usadas permanentemente. “Se durar pelo menos um ano e meio já vale a pena”, assegura.

Depois dos testes as demais ruas centrais podem ter a película. Somente as vias que ainda serão repavimentadas ou tem alguma reparo planejada ficarão de fora até que as obras sejam concluídas, como a rua Felipe Schmidt e a rua Santa Terezinha, que devem receber o PAC 2.
Material 

O material é vendido em rolos de 40cm, medida padrão para a faixa de pedestre, e o cumprimento pode ser cortado conforme a necessidade, geralmente três metros. A Secretaria adquiriu cerca de 500 metros da película que devem ser colocados até o fim do mês. As ruas que tem acúmulo de água durante as chuvas, não podem receber o material, que se danifica quando submerso por muito tempo. “Pode chover a vontade, não tem problema. Não pode é ter água parada em cima da faixa porque ela descola e se quebra, dissolve”, explica o secretário.

Além da durabilidade, a faixa elastoplástica é mais rápida para ser colocada. Para a faixa de pedestre pintada, o trânsito era prejudicado por algumas horas até que a tinta secasse. A película em alguns minutos é colada e o trânsito é liberado imediatamente. Nas próximas semanas a rua Barão do Rio Branco e a rua Anita Garibaldi devem receber o material. “Em relação ao desgaste que está sendo muito grande nas pinturas, começamos esse teste pra ver se é o que a gente quer. O custo benefício pode ser que atenda a nossa demanda”, finaliza Sestrem.

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