Brusque conta com quatro empresários na diretoria da Fiesc
Gestão 2018-2021 foi empossada nesta sexta-feira, em Florianópolis
A chapa eleita para a gestão de 2018-2021 da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) evidencia o prestígio de Brusque. São quatro empresários do município, contando a 2ª Tesoureira Rita Cássia Conti.
Brusque tem importância história para Fiesc. A composição da chapa é um quebra-cabeça para o presidente, para contemplar o estado inteiro com representatividade.
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Os nomes em postos-chave demonstra que a cidade que tem a 12ª maior população de Santa Catarina tem status no meio industrial. Os outros três nomes que integram a chapa são: Ingo Fischer, vice-presidente regional do Vale do Itajaí-Mirim; Marcus Schlösser, diretor; e Ademir Pereira, conselheiro do Sesi.
Vice-presidência
Presidente da Irmãos Fischer, Ingo Fischer foi reeleito para a vice-presidência regional. Mas a história dele com a Fiesc começa em 1974, ano em que ajudou na fundação do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Brusque (Simmebr).
Fischer buscou a filiação do sindicato patronal à Fiesc, com o objetivo de qualificar a mão de obra. Na época, junto com Carlos Cid Renaux, fez um esforço para que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) atendesse a demanda.
“Com isto busquei apoio para a construção da primeira escola mecânica do Senai”, comenta. O envolvimento só cresceu e de 1980 a 2005 Fischer foi conselheiro do Sistema Fiesc/Sesi/Senai.
Em 2014, o empresário assumiu a vice-presidência regional. Ele cita como conquista a quadra poliesportiva do Senai inaugurada semana passada e os resultados da Câmara da Educação, que já são expressivos.
“Sinto-me honrado em continuar como vice-presidente desta regional da Fiesc, pois ainda temos muitos projetos para dar continuidade”, diz o vice-presidente reeleito.
Para Fischer, o associativismo beneficia todos. “A união é primordial para a organização das classes, uma decisão tomada em conjunto certamente terá mais peso do que uma busca individual”.
Representatividade
Marcus Schlösser avalia que ter quatro nomes de Brusque na Fiesc é o reconhecimento da importância da cidade para a indústria estadual.
“Para Brusque é uma deferência, sinto-me grato e honrado em merecer essa confiança para poder dar continuidade ao trabalho desenvolvido na federação”, declara.
Eleito diretor, Schlösser participa da Fiesc desde abril de 1990, após a morte de seu pai. Como presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem Brusque e Itajaí (Sifitec), participou do conselho de representantes. Foi também conselheiro do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Conselheiro do Sesi, Ademir Pereira considera que a representação brusquense se converte em benefícios para todos, inclusive, empregados. O empresário cita como exemplos os diversos serviços oferecidos pela federação por meio do Sistema S.
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“Fazer parte da Fiesc é muito importante para os empresários de Brusque porque sempre conseguimos trazer algo para a cidade. A Fiesc tem participação muito ativa em todos os setores da economia. Nas reuniões, há muitas ideias e serviços”, declara o conselheiro.
A história de Pereira na federação das indústrias também começou há pouco mais de dez anos. Ele passou a participar das reuniões quando assumiu a presidência do Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Brusque (Sinduscon).