Brusquense bate recorde de empréstimos em biblioteca escolar para incentivar filhos a lerem

Entre fevereiro e maio ele pegou 59 títulos

Brusquense bate recorde de empréstimos em biblioteca escolar para incentivar filhos a lerem

Entre fevereiro e maio ele pegou 59 títulos

O empresário brusquense Tarciano Oliani, de 45 anos, já pegou 59 livros emprestados da biblioteca do Colégio São Luiz entre o dia 6 de fevereiro e o fim de maio. Ele faz isso como uma forma de incentivar o hábito da leitura em seus filhos.

Casado com Lenir e pai da Valentina, 9, e do Bernardo, 6, ele encontrou uma forma lúdica de incentivar nas crianças o hábito da leitura.

“Quase todos os dias trocamos os livros, que adaptamos conforme a idade dos nossos filhos. É uma rotina mantida com a biblioteca da escola há, pelo menos, quatro anos”, conta.

Segundo ele, o interesse dos filhos pelos livros nunca deve ser forçado, é preciso um estímulo natural.

Em 2022, Tarciano pegou emprestado 111 obras da biblioteca, e em 2021, 126. Ele se orienta pela escolha de obras de acordo com a faixa etária da criança, dando preferência inicialmente às narrativas mais curtas, com texto em caixa alta e muita ilustração.

“É necessário o planejamento da família para um tempo que possa ser dedicado à leitura. Quando deixamos nossos filhos sozinhos, fica mais difícil para eles se interessarem pelos livros, diante do celular, do videogame e da quantidade de jogos disponíveis. Juntos, vamos criando esse hábito. É importante destacar que, depois da leitura, estimulamos as crianças a contar sobre a história conhecida e até pequenas peças de teatro são montadas na nossa casa”, enfatiza.

Desenvolvimento dos filhos

Ainda que Valentina e Bernardo sejam pequenos, Tarciano vê uma grande evolução no desenvolvimento dos dois.

“A leitura estimula o raciocínio lógico, melhora o vocabulário e a capacidade de concentração. Já percebo nos meus filhos algum senso crítico e a capacidade de debater temas com respostas diferentes dos simples e conhecidos ‘sim’ ou ‘não’”, afirma.

Outro alerta que ele faz é sobre o tempo em que as crianças têm permanecido na frente de telas. “A infância passa muito rápido e é preciso aprender a usar a tecnologia a nosso favor. Compreendo que a nossa vida é corrida e, às vezes, também preciso trabalhar até tarde. Porém, para que a leitura se transforme em hábito, é importante a rotina”, enfatiza.

Hoje, na casa da família Oliani, os livros são considerados pequenos tesouros, capazes de transformar leitores em passageiros e transportá-los pelos confins da terra, ou até onde a imaginação alcançar.

“É a única forma que temos de viajar por todo o mundo. Então, fico agradecido pelo colégio, que possibilita aos pais o acesso à biblioteca”, reforça.

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