Brusquense que mora nos Estados Unidos relata passagem do furacão Ida

Jenifer Machado mora em Baton Rouge há sete meses

Brusquense que mora nos Estados Unidos relata passagem do furacão Ida

Jenifer Machado mora em Baton Rouge há sete meses

A brusquense Jenifer Machado, de 21 anos, mora na cidade de Baton Rouge, no estado de Louisiana, nos Estados Unidos. Assim como diversos estadunidenses, a brusquense também teve que enfrentar a passagem do furacão Ida, que atingiu a costa do país nos últimos dias.

“Estou segura, estamos todos seguros aqui da minha cidade. Graças a Deus por aqui foram só ventos muito fortes e algumas árvores caídas. Continuamos sem energia e provavelmente estabelecerão dentro de duas ou três semanas. Aqui em casa temos gerador, então estamos nos virando no momento”, conta.

Ela relata que as autoridades passaram a emitir comunicados com a possível chegada do furacão, que seria de categoria 4. Na cidade de Jenifer houve fortes ventanias e queda de árvores. Nova Orleans, que fica há uma hora de Baton Rouge, foi um dos municípios mais devastados pelo furacão.

“Os meteorologistas emitiram um comunicado de possível furacão na quinta-feira. A confirmação veio na sexta-feira com possível categoria 4 e, com isso, já emitiram dicas de como se portar em uma ocasião como essa”, afirma.

A recomendação era que os cidadãos passassem a estocar água, comida enlatada, lanternas, entre outros. “O pessoal foi estocando suprimentos básicos durante o final de semana. No mercado já não tinham mais ovos, leite, água, nada de rápido preparo, pois todo mundo sabia e já esperava ficar um bom tempo sem energia”, relata a brusquense.

Para Jenifer, a passagem de um furacão é algo novo, tendo em vista que o evento não é comum no Brasil. Ela conta, também, que teve amigos que viajaram para outros estados na tentativa de escapar da passagem do furacão.

“O furacão chegou na costa da Louisiana com categoria 4 e achávamos que ele chegaria aqui e baixaria de categoria, mas não foi o que aconteceu. Ele diminuiu para categoria 3 após cinco ou seis horas de evento. Neste meio tempo causou muita destruição nas cidades e inundações”, diz.

Ela afirma ainda que no exato momento da passagem do furacão, optou por ficar na sala de casa. O temor era que as janelas, como a do seu quarto, quebrassem. Além disso, a brusquense conta que donos de estabelecimentos da região colocaram madeiras para evitar que vidros quebrassem.

“No momento do furacão eu estava na minha sala, pois, no meu quarto, ao lado da minha cama tinha uma janela. Não sabia qual seria a força do furacão na minha cidade e, por isso, queria prevenir minha segurança, então fiquei na sala”, conta.

Em relação a possibilidade da passagem de um novo furacão, ela conta que geralmente as temporadas em que o evento meteorológico ocorre é entre os meses de junho e setembro. No entanto, uma nova passagem do furacão Ida pela região em que Jenifer mora é quase descartada.

“Com o furacão Ida não temos mais perigo. Ele já está mais ao Norte e Nordeste dos Estados Unidos em forma de chuva tropical”, diz.

Divulgação

Categoria 4

O furacão Ida deixou para os estadunidenses um medo semelhante ao causado pelo furacão Katrina, que atingiu os Estados Unidos há 16 anos. Ida se encontrava na categoria 4 da escala Saffir-Simpson, sendo caracterizado por ventos com velocidades entre 208 e 251 quilômetros por hora.

Para se ter uma ideia, a força dos ventos de um furacão de categoria 4 é capaz de causar danos catastróficos, como arrancar telhados e derrubar paredes de casas, tornando, assim, áreas inabitáveis.

“Para mim foi tudo novo, pois no Brasil não tem isso, mas o pessoal aqui estava bem calmo e bem preparado com a situação”, finaliza a brusquense.


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