Calçada e asfalto de rua no Bateas desabam após parte de vala cair em Brusque
Em 2011, obra de macrodrenagem foi realizada no local; Secretaria de Obras esclarece situação
Em 2011, obra de macrodrenagem foi realizada no local; Secretaria de Obras esclarece situação
Moradores da rua Pedro Fantoni, localizada no bairro Bateas, têm reclamado do estado em que parte da via se encontra. O local possui diversos buracos e metade da via está sem asfalto. Eles já entraram em contato com a Secretaria de Obras, mas não tiveram respostas.
Além dos buracos que surgem no local onde há estrada, parte da parede da vala, que também sustenta o asfalto, caiu e levou a calçada e um pedaço do asfalto.
Em 2011, foram realizadas as obras de macrodrenagem do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no bairro Bateas. No local foram colocadas galerias e outras tubulações, calçadas foram construídas, e pontilhões de madeira deram lugar a estruturas de concreto.
Uma moradora, que não quis ser identificada, informou que desde o inicio dos problemas a prefeitura busca resolver a situação utilizando areia e pedra. Segundo ela, as pedras são usadas como paredes para ajudar a dar sustentação, já a areia serve para cobrir os buracos que surgem na parte onde não há asfalto.
Segundo os moradores, a prefeitura arruma o local conforme os problemas vão aparecendo. “O asfalto em 2011 foi pago com ajuda dos moradores, e agora não temos mais. Em dias de chuva formam buracos e lama, em dias de sol, surge uma poeira enorme devido à passagem de caminhões na rua”, conta a moradora.
A moradora conta que há cerca de um ano as estruturas começaram a ceder, levando junto a calçada e parte do asfalto.
Entre o asfalto e a estrada de terra há um desnível que faz com que os veículos andem o trecho na contramão para evitar o solavanco. A mulher ainda informou que após a colocação das pedras para sustentação, a casa dela começou a apresentar rachaduras. Sendo assim, os moradores acionaram a Secretaria de Obras e demais autoridades.
O secretário de obras, Ricardo de Souza, conta que houve o desbarrancamento do concreto das margens do ribeirão, que haviam sido feitas com concreto. Ele diz que foi feito o enrocamento com pedra arrumada.
Em alguns trechos onde houve a deterioração do asfalto, ele conta que já foi preparada a base desses locais e que está na programação do setor realizar a recuperação. “Após a recuperação asfáltica, entraremos com as calçadas, mas está tudo dentro do normal, dentro do planejamento”, diz.