Câmara de Vereadores de Brusque irá investir quase R$ 30 mil em sistema de votação eletrônico

No momento, vereadores usam versão de testes gratuita do sistema, que foi aprovado

Câmara de Vereadores de Brusque irá investir quase R$ 30 mil em sistema de votação eletrônico

No momento, vereadores usam versão de testes gratuita do sistema, que foi aprovado

A Câmara de Vereadores abriu processo licitatório para a contratação de uma empresa que irá fornecer o software de votação eletrônica nos próximos 12 meses. Adotado em julho do ano passado, o sistema utilizado atualmente é um piloto, ou seja, uma versão de testes.

O presidente Jean Pirola explica que a versão foi bem avaliada, por isso a Câmara tem interesse em manter o serviço. De acordo com o edital, a empresa que vencer a licitação deverá fornecer licença de uso com instalação, implantação, conversão de dados, treinamento e atualização de um sistema de votação eletrônica.

O valor estimado para a aquisição do programa é de R$ 26,4 mil. A abertura de envelope com a empresa vencedora está marcada para o dia 14 de março, às 13h30, na Câmara.

Pirola afirma que o sistema piloto em funcionamento no parlamento foi montado em parceria com uma empresa que já presta serviços para a Casa há 20 anos.
Apesar de já estar implantado, não existe garantia de que o mesmo software vá continuar a operar na Câmara. Tudo depende quem apresentar a melhor proposta no dia 14.

Sistema é bem avaliado

O presidente afirma que o sistema de votação eletrônica é muito bem avaliado pelos vereadores. “A avaliação é muito positiva porque a agora os vereadores tem como pesquisar os projetos durante a sessão. Antes não tínhamos como fazer isso. No fim da sessão, sai um relatório com todas as informações”, diz.

Pirola diz que o novo sistema de votação permite, também, mais transparência para a Câmara, pois todas as informações de votações, emendas e outras ações ficam gravadas. Ele diz, ainda, que o uso do software proporcionou uma economia de papel. “Se cada um pedisse uma cópia de um projeto, que tem em média 40 páginas, e geralmente os vereadores pediam, seriam 600 folhas de papel. Isto em um só projeto. Imagine em uma sessão com 11 ou 12 projetos, seriam 6 mil folhas”.

Marli Leandro, líder do PT na Câmara, avalia positivamente o sistema eletrônico. “É mais prático para quem está assistindo e mais interessante. Avalio como positivo porque pudemos avançar na tecnologia”, diz.

Dejair Machado, do PSD, afirma que a informática veio para facilitar o trabalho do vereador. Ele diz que a votação eletrônica é importante, porém, o maior destaque é a quantidade de funcionalidades dentro do sistema à disposição para os vereadores. “É um sistema formidável, muito bem feito”.


600
era o número de folhas de papel impressas por projeto de lei para os vereadores

 

 

 

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