Candidatos falam em acabar com privilégios mas recebem dinheiro público para campanha
Candidatos a deputado federal e estadual de Brusque que tem sido ouvidos por O Município por meio de sabatinas têm batido em um ponto em comum: a promessa de acabar com os privilégios, de deixar de usar dinheiro público para financiamento próprio, como auxílio-moradia, por exemplo.
Todos dizem que vão cortar esses gastos em seus gabinetes, caso sejam eleitos para o parlamento estadual ou federal. Esse discurso, no entanto, pode começar a ser praticado desde agora.
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Isso porque parte dos candidatos, já no início da campanha, recebeu recursos para campanha dos fundos – eleitoral e partidário – ardilosamente aprovados pelo Congresso para benefício das campanhas eleitorais.
Trata-se de dinheiro público, pago com o suor do contribuinte, que é utilizado para que candidatos de todo o país façam campanha.
Portanto, aquele que aceita de antemão o recurso para financiar sua jornada eleitoral, certamente não está tão inclinado a cortar privilégios como o seu discurso transparece.
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Até o momento, receberam recursos públicos para campanha os seguintes candidatos de Brusque: Katia Costa (federal) e Shirlene Cecatto, Jones Bosio e Álisson Castro (estadual).
O recurso total do contribuinte injetado em suas campanhas é, conforme apuração atualizada, de R$ 108,5 mil.